S(he) Be(lie)ve(d) - 20º capítulo

S(he) Be(lie)ve(d) – It Will Rain (Parte 1)

 Depois de ouvir muita música, coloquei o iPhone pra carregar e meu Converse de volta nos meus pés, decidindo que iria ver o que Jus estava fazendo.

 Saí do quarto e fui em direção ao quarto dele. Bati na porta algumas vezes e ele logo abriu a porta, sem camisa. Por rápidos três segundos fiquei sem ar, mas logo voltou. Levemente mais acelerado, mas voltou.

 — Awwwn, minha amiga problemática finalmente saiu da toca. — ele disse me puxando pra dentro do quarto.

 — Finalmente eu saí da toca vírgula, porque você ficou tão metido no seu quarto quanto eu no meu. E eu ainda saí pro estúdio u_u

 — Chata. — ele mostrou a língua.

 — Insuportável. — mostrei a língua de volta enquanto ele me abraçava.

 — Fez o que até agora? — ele me perguntou enquanto sentava na cama.

 — Aah, fiquei no twitter, toquei, ouvi música feito uma louca... Só. E você, cabeçudo?

 — O mesmo. — ele fez bico. — Eu queria dançar.

 — Mais do que já dançou ontem? — ri.

 — Pior que é. Oooooooopa, tive, uma ideia. Vem cá. — ele se levantou e me puxou pra fora do quarto. Descemos as escadas até que chegamos no estúdio.

 Ele caminhou até a mesinha onde havia o som e ficou fuçando umas coisas. Foi na pequena sala de gravação que havia ali e pegou um macbook que eu nem sabia que existia. O conectou no som e então ficou mexendo um pouco. Cruzei os braços. Que diabos ele estava fazendo?

Glee – Sexy and I Know It

http://www.youtube.com/watch?v=JcCtyMSuyHk

 Depois de um tempo, comecei a ouvir uma música. E eu conhecia muito bem essa música. Justin parecia ter adivinhado que eu preferia essa versão com o Ricky Martin.

 Justin começou a dançar animado, ainda mais do que ele estava ontem a noite. Ele caminhava em minha direção, rebolando e se movendo no ritmo da música. Comecei a andar pra trás rebolando bem de leve. Os "aah" da música começaram e então comecei a rebolar em movimentos circulares, a cada "aah" jogando o cabelo. Justin abriu sua boca levemente e eu sorria.

 Continuei dançando enquanto tirava meu moletom verde e o jogava por qualquer canto do estúdio/sala, ficando só com a minha regata branca. Havia muito espaço e o percorríamos por completo.

 Eu movia muito o meu quadril. Eu não sabia se era alguma coisa de brasileira, mas eu não conseguia dançar essa música sem movê-lo. O ritmo era envolvente e eu não me controlava, eu só sentia a música. Eu sentia os olhos de Justin fixos em mim, mas eu não o olhava. Eu movia minha cabeça, mexia meu cabelo e fazia um desempenho que na frente dele eu não havia feito ainda. Dançávamos como nunca antes.

 Eu danço desde sempre, dança faz parte de mim talvez não tanto quanto cantar e tocar em si, mas é uma parte muito presente da minha vida. A dança não é feita só de movimentos e passos, é feita de amor, força de vontade, alegria, paixão, raiva... A dança é uma forma de expressar o que você sente. E eu acho que por isso ela é tão importante pra mim.

 Minha mãe não é uma bailarina, mas é uma das pessoas que mais dançam que eu já pude ver na vida. Ela tem um ritmo que eu não sei explicar, e eu sei que eu nasci com isso graças a ela. Desde que nasci sempre ouvi muita música e vi muita dança ao meu redor. Cheguei a fazer dois anos de Jazz, mas eu nunca quis ser uma bailarina de fato, mas nem por isso a dança deixava de ser algo presente.

 Quando eu estou triste tudo o que eu faço é me trancar no quarto e colocar o som no máximo que eu puder e dançar como se não existisse amanhã. Jogar minhas pernas no alto como uma bailarina. Ser uma bailarina, mesmo que por minutos. Se limpo a casa, eu danço. Simplesmente não consigo ficar sem dançar.

 E aqui, agora, com o Justin, eu simplesmente sentia a música. Eu nunca danço tanto assim na frente de alguém, mas era como se com ele eu não sentisse os meus medos e apenas seguisse os meus extintos. O ritmo dançante não me deixava parada e ainda dançar com ele só tornava tudo ainda melhor.

 Meu quadril não parava de se mexer, nem minhas mãos e muito menos o meu cabelo, que eu fazia questão de jogar de um lado ao outro e mexer como se ele fosse a coisa mais importante.

 A música acabou e outra começou, mas eu estava ofegante por ter mexido tanto o meu tronco. Encarei então Justin e ele me olhava tão ofegante quanto eu, mas, mais do que isso, me olhava surpreso.

 — Nem ontem você dançou tanto. — ele disse suspirando e sentando no chão, passando a mão na testa, secando o suor.

 — Eu sei — ri. — Mas é que tinha muita gente.

 — Caraca... Você tem algum tipo de... Poder enquanto dança. — ele me encarou.

 — Obrigada... Mas eu acho que você dança muito mais do que eu.

 — Que nada. É só que eu tenho Swag e sei fazer isso. — ele disse e então se deitou no chão e levantou o quadril, começando a rebolar. Arfei baixo. PUTA. QUEO. PARIU. Por que fazer isso comigo?!

 — E eu sei fazer isso. — já que ele me provocou, vai ter de volta. Me virei para o espelho que ali havia e requebrei como nunca antes. Parei e pude ver pelo espelho que Justin me olhava de boca aberta.

 — HAH! — eu disse alto rindo.

 — E nós dois fazemos isso. — ele se levantou e veio pra perto de mim, me fazendo girar.

 — Você é um bobão mesmo, sabia? — eu disse me virando pra ele.

 — Eu sou. Um bobo por você. — ele chegou mais perto e pousou sua mão esquerda em minha cintura.

 — Para de palhaçada. — virei meu rosto pro lado.

 — Não é palhaçada. — ele colocou sua mão direita em minha bochecha e virou meu rosto de volta para o seu olhar.

 — Jus...

 — Shiih... — ele colocou seu dedo indicador em minha boca, impedindo-a de falar e logo em seguida o tirou, encostando nossas testas levemente suadas e então, juntando os nossos lábios.

 Seu lábio encostou-se ao meu e eu me senti arrepiar. Ele me puxou ainda mais pra perto dele. Meus cabelos estavam grudados no meu rosto, estávamos ofegantes logo no começo do beijo. Eu não tinha controle sobre eu mesma. Tentei empurrá-lo, mas nem eu mesma consegui colocar força o suficiente pra isso. Porque eu não queria impedi-lo.

 Começamos a girar enquanto mais outra música começava e não era assim tão agitada. Nos movíamos sem nem ao menos pensar.

Carly Rae Jepsen – Just a Step Away

http://www.youtube.com/watch?v=l0I-mGOyaLI&feature=relmfu

In the space between the words

In the silence of your eyes

In the hands that know the touch

It’s the way I feel inside

Here we are

Dancing cross this floor togheter

With every step I take I seem to want you more than ever

You made me love you

Look into my eyes

I want to tell you

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step away

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step, just a step, just a step away

It’s the beating of your heart

It’s the tear I have to hide

It’s the sound of your guitar

It’s the way I feel inside

Here we are

Dancing cross this floor togheter

With every step I take I seem to want you more than ever

You made me love you

Look into my eyes

I want to tell you

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step away

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step, just a step, just a step away

If you need a shoulder

Or someone to hold you

I’ll keep my arms open wide

I’ll be the one who loves you

I’ll be right there by your side

Here we are

Dancing cross this floor togheter

With every step I take I seem to want you more than ever

You made me love you

Look into my eyes

I want to tell you

I’ll never let you down (I’ll never let you down)

And I’ll never go away (and I’ll never go away)

And if your ever feeling down (and if your ever feeling down)

I’m just a step away

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step away

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step away

I’ll never let you down

And I’ll never go away

And if your ever feeling down

I’m just a step away, just a step, I’m just a step away

In the space between the words

In the silence of your eyes

In the hands that know the touch

It’s the way I feel inside

 Nossos lábios não se desgrudavam e o beijo ficava cada vez mais intenso. Ainda nos movíamos. Senti Justin sorrir quando enfim ficamos com falta de ar o suficiente para nos fazer desgrudar nossos lábios há tanto tempo juntos.

 — Por favor, não dá mais pra lutar com isso... — Justin sussurrou.

 — Eu sei que não... — foi quase inaudível, mas sei que ele ouviu.

 — Então para de lutar. — ele pegou em meu queixo e levantou minha cabeça, até então abaixada, e fixou seus olhos nos meus. Ele juntou nossos lábios de novo e eu não o impedi. Apenas puxei de leve os seus cabelos, concordando. Porque eu não precisava mais de provas pra saber que eu não podia mais lutar.

 Paramos o beijo com alguns selinhos e eu me afastei dele, indo até onde estava o meu moletom e o pegando.

 — Vou tomar um banho... — eu disse envergonhada enquanto sentia minhas bochechas corarem forte. — Estou muito suada. Já volto. — disse sem olhar pra ele.

 — Eu também vou. — ele disse e o senti vindo atrás de mim enquanto eu ia para o meu quarto.

 Entrei no quarto e assim que fechei a porta, escorreguei por ela. Era sonho demais o que estava acontecendo. Quantas vezes eu já sonhei com isso? E eu nunca pensei realmente que pudesse acontecer.

 Me levantei com dificuldade e joguei meu moletom na cama, tirando minha blusa em seguida. Me sentei na cama e tirei meu Converse. Me levantei de novo e fui indo em direção ao banheiro, tirando minha legging. Depois de estar dentro do mesmo, encostei a porta e tirei minha roupa intima.

 Assim que senti a água quente em minha pele me senti relaxada, como sempre. Mas dessa vez não parecia ser um relaxamento vindo da sensação de limpeza que a água dá. Eu estava relaxada porque estava feliz. E estava feliz por tudo o que estava acontecendo comigo.

 Não demorei no banho e logo eu estava saindo do banheiro enrolada na minha toalha.

 Olhei pela janela e vi que chover lá fora e uma brisa gelada invadia mais e mais o quarto. Corri até a janela, a fechando e admirando um pouco o cair das gotas de água através do vidro. Eu gostava disso. De encarar a janela e ver os pingos de chuva caírem. Era bom pra pensar na vida.

 Caminhei até o meu guarda roupa e o abri, caçando alguma coisa pra vestir, até que senti mãos em minha cintura e um leve beijo em meu pescoço.

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EAAAAAAAAEEE U_U

Postei rápido, né? KKK… Okay, eu sei que era pra eu ter postado ontem, MAAAAAASS, pelo menos postei um capítulo grande e que vocês  devem estar PÊ DA VIDA COMIGO POR EU TERMINAR ASSIM.

Ok, não me batam, PLEASE.

Hoje VAI TER CAPÍTULO MAIS TARDE. HOJE EU TO FALANDO SÉRIO, RUUM.

Agora deixa eu cooooooooooooooorrer pra escrever, né? ANTES QUE ME ASSASSINEM;

OBRIGADA POR TUDO, MESNINAS LINDAS DA MY LIFE, QUE TANTO AMO, NHAC, NHAC.

VOCÊS SÃO DEMAAAAIIIX (demais com x? what, what?!)

E NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR, PLEEEEEEEASEEEE,

Beijos e queijos com vinho Salton,

@telih_moura.