domingo, 1 de julho de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 27º capítulo

S(he) Be(lie)ve(d) – Never Let You Go  



Passamos o restante do dia no estúdio decidindo como e quando lançaríamos o single. Optamos por esperar a estréia do filme e ai finalizar com tempo o cd e lançar o single e ele em seguida.
         O dia foi longo e resolvemos realmente muita coisa, mas agora não faltava muita coisa a se acertar.
         Todos foram embora aos poucos, mas eu permaneci no estúdio, pois queria tocar um pouco mais e compor. Scooter achou ótimo, dizendo "nunca é demais" antes de sair e me deixar enfim sozinha no estúdio.
         Havia o estúdio da casa de Justin, mas eu já não me sentia tão confortável a usá-lo – nem muito menos a ficar lá. Por sorte, não faltava muito para eu voltar a New York. Minha relação com Justin não estava ruim, mas não era a mesma coisa ficar lá, não depois de tudo o que aconteceu entre nós.
         Eu dedilhava as cordas do violão enquanto escrevia uma música onde eu não sabia exatamente o que eu queria dizer, mas ela fluía muito mais do que a água do mar. Porém, fui interrompida quando ouvi a porta se fechar atrás de mim. Me virei e dei de cara com Justin.
         — Esqueceu alguma coisa? — perguntei educada.
         — Na verdade, eu vim falar com você. Se lembra que eu havia pedido? — ele se aproximou e passou por mim, pegando um dos banquinhos que havia a minha frente e se sentando.
         — Hm, é verdade... Tudo bem, pode falar agora.
         — Bem, eu... Queria saber se... Get Back foi escrita pra mim, Bia? — ele continuou com seus olhos fixos aos meus.
         — Na verdade... Não. — olhei para frente, tentando evitar seu olhar. — Não escrevi para alguém específico, apenas senti a letra e a coloquei no papel e na melodia. E pra dizer a verdade, quem a escreveu mesmo foi o Nick... Para a Miley.
         Justin se levantou e veio até mim, tirando o violão do meu colo e me puxando para ele.
         — Mas eu sei que você a cantou pra mim... Pra nós. — ele nos aproximou ainda mais.
         — Não, Justin...
         — Eu sei que você ta mentindo. — ele segurou meu rosto de um jeito que eu não podia olhar para nenhum lugar a não ser os seus olhos. E então ele me beijou. Como nunca havia feito antes. E eu não conseguia recuar.
         Seus braços me apertavam, firmes, não me deixando escapar. No fundo, eu não queria mesmo que isso acontecesse.
         O beijo continuou intenso, longo, até nosso corpo pedir por ar mais uma vez. Nos afastamos um do outro, mas ele ainda me encarava.
         — Eu achei que conseguia, mas eu não consigo... Não posso ficar longe de você. — ele disse e suspirou em seguida, fechando os olhos.
         — Justin, chega... Você namora a...
         — Mas é você quem eu amo! — ele berrou e olhou pra mim enquanto eu o encarava aturdida.

Rihanna Ft. Ne-Yo – Hate That I Love You

That’s how much I love you
That’s how much I need you

         Ele se aproximou de mim novamente e me envolveu nos seus braços. Grudou nossas testas e fechou os olhos.
         — Eu achava que... Achava que era a Selena. A garota dos meus sonhos. Aquela por quem eu esperei toda uma vida. A escolhida. Mas... Eu estava errado, eu sempre estive... — ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — É você. Tudo o que você faz me faz sorrir.
         — Justin, eu...
         — Eu sei que você sente isso também... Eu também sei que você pode achar isso errado e mais do que isso, eu sei que eu te magoei... Mas eu também me magoei.
         — Nós não podemos voltar atrás e desfazer o que aconteceu, Justin... Acabou, você está com a Selena e...
         — E mais nada. A gente não pode voltar atrás, mas pode acertar o que vem pela frente. — ele encarou meus olhos, o fundo deles. E eu queria simplesmente beijá-lo e dizer que estava tudo bem, mas eu não conseguia.
         — Jus...      
         — Eu cansei de mentir pra mim mesmo. Eu te amo e eu vou lutar com todas as minhas forças pra te ter comigo. — minha respiração estava pesada. Eu não acreditava no que ele estava me dizendo, no que estava acontecendo. Não parecia real.

And I hate how much, I love you boy (yeah…)
I can’t stand how much, I need you (I need you…)
And I hate how much, I love you boy (oh whoa…)
But I just can’t let you go…
And I hate that I love you so (oooh…)

And you completely know, the power that you have
The only one that makes me laugh
Sad and it’s not fair,
How you take advantage of the fact that I
Love you beyond the reason why
And it just ain’t right

         Sua boca se movia com a minha em perfeita sincronia. E era como se fosse a confirmação que eu precisava pra tomar a minha decisão sobre o que aconteceria daqui pra frente.

One of these days maybe your Magic won’t affect me
And your kiss won’t make me weak…
But no one, in this world, knows me the way you know me
So you’ll probably always, have a spell on me

Yeah, yeah… Ooooh… Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

That’s how much I love you (how much I love you)
That’s how much I need you (ooooooh)
That’s how much I love you (ooh)
That’s how much I need you

And I hate that I love you
So…

And I hate how much, I love you boy
I can’t stand how much, I need you
And I hate how much, I love you boy
But I just can’t let you go
And I hate that I love you so

And I hate that I love you
So… So…

         — Eu odeio te amar... — eu sussurrei quando pausamos o beijo por falta de ar. Abri meus olhos e encontrei os dele me encarando.
         — Eu sabia... — ele sorriu e me beijou mais uma vez. Me desvencilhei dele, mas seus olhos permaneciam encarando os meus.
         — Justin, você... Você ainda ta com a Selena e, é...
         — Eu não quero pensar em nada além de você e nós dois agora. — sua mão direita apertou a base das minhas costas. — Vem, eu tenho uma surpresa pra você. — ele sorriu e me puxou, enquanto eu corria pra pegar minha bolsa e segui-lo.

[...]

         Depois de um tempo com o carro rodando por L.A, Justin finalmente parou.  Ele desceu do carro e quando eu pensei em abrir a porta, ele já a estava abrindo, como um perfeito cavalheiro, segurando em sua mão esquerda o seu violão. Sorri para ele, ainda desacreditando no que estava acontecendo e então olhei ao redor enquanto uma espécie de deja vú me ocorria.
         Estávamos parados na frente do restaurante em que ele me trouxe para jantar pela primeira vez. Olhei para ele, não entendendo o porquê de ele ter me trazido ali, mas ele apenas segurou forte minha mão e me puxou rapidamente para dentro.
         Pensei que pararíamos pela parte comum do lugar, mas ele me levou até a área reservada dos fundos, exatamente como da outra vez, no entanto, ao invés de pararmos na área das mesas, ele me levou para a floresta que me encantou tanto quando viemos.
         Caminhamos um pouco, até termos apenas a luz do luar nos iluminando. Do restaurante, tínhamos apenas um flash.
         — Eu não tinha nada planejado, mas... Te ver cantando Get Back, eu não sei... Me fez pensar em tudo o que nós passamos e no quanto eu estava sendo errado. E então, a única coisa que pude pensar foi em quando eu te trouxe aqui. Juntos. Eu quero isso de volta, Bia. Eu quero você. — ele olhou no fundo dos meus olhos, enquanto eu tentava me controlar para não chorar. — Soa tão clichê, mas, você de fato apareceu na minha vida do nada e se transformou em tudo. Aquela garota brasileira sozinha na Times Square pra ver um show meu, de repente me conhece, dança Teach Me How To Dougie comigo — ele sorriu enquanto eu ria baixo e corava, envergonhada, me lembrando de cada momento que passei com ele... — e em poucas semanas, muda tudo. — seus olhos me encaravam, fortes, sem se desgrudar dos meus, sem nem ao menos piscar do modo certo.
         — Justin, eu...
         — Shhh... — ele colocou seu dedo indicador em minha boca enquanto as lágrimas caiam do meu rosto sem a minha permissão. — Eu queria que você soubesse que... Eu te amo, Bia. E é você quem eu quero, mais do que tudo. — ele segurou em meu rosto com sua mão direita e então me puxou, me beijando docemente. Nos separamos um pouco depois e então ele sentou na grama e se posicionou com o violão. Me sentei ao seu lado e então ele começou a tocar, olhando fundo nos meus olhos.

Justin Bieber – Never Let You Go (Never Say Never)

They say that hate has been sent
So let loose the talk of love
Before they outlaw the kiss,
Baby, give me one last hug

There’s a dream,
That I’ve been chasing
Want so badly for it to be reality

And when you, hold my hand
Then I understand
That it’s meant to be

‘Cuz baby when you’re with me

It’s like an angel came by,
And took me to heaven
‘Cuz when I stare in your eyes,
It couldn’t be better

So let the music it blast,
We gon’ do our dance
Praise the doubters on
They don’t matter at all
‘Cuz this life’s too long,
And this love’s too strong
So baby know for sure
That I’ll never let you go

It’s like an angel came by,
And took me to heaven,
So…
Let’s just dance…
Watch my feet… Follow me…
Don’t be scared… Girl, I’m here…
If you didn’t know… This is love…
Ooooh… Whoah, baby…

Baby know for sure,
That I’ll never let you go, yeah…

         Eu não conseguia impedir as lágrimas de caírem dos meus olhos. Eu não conseguia impedir a minha mente de achar que isso era só um sonho.
         — Eu te amo... — ele disse e então me beijou, mais uma vez. E eu não me importava, nem um pouco, que ele fizesse isso.

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Ok, não vou começar com EAAAAAAAAAAAAAAE, como sempre, porque sei que ninguém ta feliz comigo.
Vocês podem me xingar. Me bater. Me socar e gritar comigo, nem que seja por Caps Lock. Eu mereço.
Vi todos os comentários e mentions no twitter, reclamando da minha demora. Eu tenho os meus motivos pra ter demorado tanto assim. Lógico, vocês não são obrigadas a entender. Mas, estudar em uma escola que cobra tanto, como a que eu estudo, ter que cuidar de irmão, e de casa e ainda cuidar da minha vida pessoal e manter uma IB em ordem... Não é fácil.
MAS NEGADA, HELLO... ESTOU DE FÉRIAS AGORA, FINALMENTE!
Também estou cheia de novidades... Como, ér... A ESCRITORA QUE VOS FALA DESENCALHOU... Ok, isso também é outro motivo pra eu mal ter entrado no computador, kkk... Mas, pra felicidade de vocês, nem o verei nas férias e entrarei diariamente no computador, ok?
Eeeeeeeeeeenfim, vou calar minha boca e recuperar o tempo perdido, né não? ALIÁS, TEM MUITA COISA POR VIR... A PRIMEIRA TEMPORADA TA ACABANDO JÁ ~~~~SURPRISES COMMING~~~~
COMENTEM MUITO E OBRIGADA POR NÃO ME ABANDONAREM! LUV YALL! <3
Beijos e queijos com vinho da autora mais atrapalhada do mundo,
@telih_moura.

domingo, 3 de junho de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 26º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – The End of Us


         O dia foi longo e bem puxado, mas gravamos bastante. As pessoas que estavam ao meu redor eram incríveis e eu ainda desacreditava em tudo o que estava acontecendo comigo.
         Era por volta das nove da noite quando as gravações finalmente terminaram. Apesar de ter rido bastante ao longo do dia todo, eu estava exausta. Me despedi de todos e segui para fora do estúdio quase me arrastando. Fui surpreendida então ao encontrar Justin me esperando.
         — Por que você...? — comecei a dizer enquanto me aproximava, mas fui interrompida.
         — Vim te buscar. — ele sorriu.
         — Hm... Obrigada. — sorri de canto.
         — Vamos... — ele me puxou pela mão enquanto seguíamos até a Range Rover.
         Ele abriu a porta para mim como um perfeito cavalheiro e não demorou a entrar. Colocamos o cinto enquanto minha mente e meu coração estavam em um enorme conflito. Eu estava nervosa, chateada e acima de tudo, decepcionada, mas mesmo assim, eu não conseguia parar de pensar no quanto ele era lindo, educado, fofo e no quanto eu o amava e não era só como uma belieber.
         Justin ligou o carro e logo arrancou com ele.
         — Eu não sei o que aconteceu... — ele começou encarando o caminho a sua frente. — Ela apareceu do nada. Ela disse que queria conversar e eu disse que tudo bem. Eu achei que não daria em nada, mas, depois de muita conversa entre nós eu vi a minha Selena. Aquela que eu me apaixonei e que eu lutei contra tudo e todos pra ter ao meu lado. Até as minhas beliebers. Eu... Eu não queria que tivesse sido dessa forma, que você tivesse visto aquilo, que ela tivesse dito aquilo. Não queria que as coisas acontecessem daquele jeito e eu...
         — Chega, Justin. — encarei a rua a minha frente, fazendo como ele, não tendo certeza se poderia responder da mesma forma olhando pro seu rosto. As palavras "minha Selena" não saiam da minha mente, mas respirei fundo e tirei força de onde não havia nenhuma e continuei a falar. — Você não tem o que me explicar e sabe disso. Eu sabia desde o início que era errado, que não deveria acontecer. E isso nunca saiu da minha mente, eu sei muito bem que vocês namoram. Eu sabia que você a amava, ama e sempre vai amar. Eu só te peço, por tudo o que é mais sagrado que nunca mais faça isso com ela e com ninguém. Nada machuca mais do que uma traição.
         — Então é o fim de nós dois? — ele parou o carro abruptamente e me encarou. Virei meu rosto em sua direção e olhei no fundo dos seus olhos me controlando para parecer calma e no controle da situação.
         — Nunca houve um começo verdadeiro, Jus. — me forcei a sorrir de canto levemente, mas eu sentia que aquilo estava mais para uma careta. Estendi minha mão até seu rosto, o acariciando rápida e levemente, levando em seguida minha mão até a sua. A apertei de modo doce e olhei nos seus olhos. No fundo deles.
         — Amigos? — perguntei com a voz fraca, quase num sussurro, sentindo meu coração parar e voltar a bater mais forte do que nunca na minha vida. A dor era inevitável.
         — A... Amigos. — ele disse lentamente e então apertou minha mão de volta com uma força desnecessária. — Mas, mesmo sabendo que eu a amo, eu preciso disso uma última vez. — ele levou sua mão direita até minha nuca e a segurou forte, me puxando para ele e logo em seguida juntando nossos lábios com uma força que eu nunca havia visto nele antes. Seus lábios permaneceram apenas colados aos meus, mas isso durou apenas segundos. Logo eles percorreram os meus, lentos, doces, enquanto eu sentia sua língua pressionar minha boca de um jeito muito leve. Eu não queria permitir que esse beijo fosse aprofundado, mas foi impossível. Eu não tinha comando sobre os meus atos, meu inconsciente queria que eu apenas sentisse. Que eu deixasse acontecer.
         O beijo ficou mais intenso e sua mão direita puxou meu cabelo levemente, fazendo uma espécie de massagem. Aquele era de longe o melhor beijo que tivemos, mas ele tinha um tom de despedida horrível tão horrível quanto a dor no meu peito.
         O beijo durou por um longo tempo, até ouvirmos uma buzina incessante atrás de nós. Justin desvencilhou nossos lábios e acariciou minha bochecha com seu dedão, juntando nossos narizes e testas, encarando meus olhos de um jeito que parecia ver o fundo da minha alma. Ele juntou nossos lábios mais uma vez que parecia uma eternidade e ao mesmo tempo, parecia quase nada. Parecíamos clamar por mais. Ele sussurrou algo, mas foi inaudível e imperceptível. Não me importei com isso. Levei minha mão até sua nuca e puxei seus cabelos levemente, não precisando de muito para juntar nossos lábios de novo. Uma última vez.
         Nos separamos e ele deu um sorriso pequeno e torto, o mais triste que pude vê-lo dar. Com dificuldade desgrudou nossas testas e voltou sua atenção ao volante, arrancando ainda mais rápido do que antes. Enquanto eu suspirava e voltava minha atenção para frente, enquanto minhas bochechas vermelhas de vergonha disfarçavam o quanto meu coração palpitava no peito.

         Uma semana depois.

         As coisas mudaram. Muito.
         Eu e Justin não éramos os mesmos amigos de antes, mas estávamos indo melhor do que o esperado. Nada aconteceu desde aquela noite, no entanto, não significa que deixei de amar ele. Às vezes eu sinto como se isso nunca fosse passar.
         Ele e Selena estão melhores do que nunca. Meu coração dói sempre que vejo eles. Mas eu coloco um sorriso no rosto e está tudo bem.
         Tudo pelo o qual eu estava passando estava me deixando inspirada. Eu acho que nunca compus tanto em toda a minha vida. As letras e as melodias surgiam e eu simplesmente tocava.
         Essa semana eu usei todo o meu tempo livre pra gravar algumas músicas que eu queria muito. E agora eu mostraria a todos uma das minhas favoritas. Eu queria saber se eles a achavam boa o suficiente para um futuro single.
         Os Jonas a escrevem comigo — principalmente o Nick, que sentia que era para Miley, cada verso dele — e deles eu já sabia que teria a aprovação, mas eu queria saber dos outros. Eu estava realmente apaixonada por ela e eu me identificava com a letra.
         Às 14h estavam todos no estúdio. Como era sábado, eu e os meninos não gravávamos e era o dia perfeito.
         Além dos meus meninos, os Jonas ajudariam na apresentação, já que quando a gravamos, eles fizeram questão de fazer o coro e ajudar com a melodia. Eles queriam fazer parte de toda a música e eu nem pensei em recusar.
         Fomos cada um para o seu lugar e eu me posicionei atrás do microfone, pronta para me apresentar como nunca. Eu me sentia melhor vocalmente e, além disso, me sentia motivada. Com um leve aceno de dedos todos começamos.

Demi Lovato – Get Back

Don’t walk away like ya always do,
This time
Baby, you’re the only thing that’s been,
On my mind
Ever since you left, I’ve been a mess
(You won’t answer your phone)

I’ll say it once, then I’ll leave you alone
But I gotta let you know

I wanna get back
To the old days
When the phone would ring
And I knew it was you.
I wanna talk back
And get yelled at
Fight for nothing
Like we used to
Oh, kiss me,
Like you mean it
Like you miss me,
'Cause I know that you do.
I wanna get back
Get back
With you

Ayaaa…

Don’t look at me that way I see it in your
E-e-eyes.
Don’t worry about me, I’ve been
Fi-i-ine.
I’m not gonna lie, I’ve been a mess
Since you left
And everytime I see you, it gets more and more intense.

I wanna get back
To the old days
When the phone would ring
And I knew it was you.
I wanna talk back
And get yelled at
Fight for nothing
Like we used to
Oh, kiss me,
Like you mean it
Like you miss me,
'Cause I know that you do.
I wanna get back
Get back
With you.

You were the only one I wanted
And you were the first one I fell for
You’re the only one that I’ve been need of
And I don’t want to be lonely anymore

I wanna get back
To the old days
When the phone would ring
And I knew it was you.
I wanna talk back
And get yelled at
Fight for nothing
Like we used to
Oh, kiss me,
Like you mean it
Like you miss me,
'Cause I know that you do
I wanna get back
Get back,
With you

(Get back!) Get back!
(Get back!) Get back!
(Get back!) Get back!
(Get back!) Get back!

Oh, kiss me,
Like you mean it
Like you miss me,
'Cause I know that you do

I wanna get back
Get back
I wanna get back
Get back
I wanna get back
Get back

Get back! Yeahh!


         Enquanto eu me apresentava, eu jogava o cabelo, eu fazia caras e bocas e andava pelo estúdio. Eu estava animada.
         Assim que a música terminou, todos nos encaravam boquiabertos. Até Alfredo assoviar e bater palmas, sendo seguido por todos rapidamente. Eu ri enquanto sentia minha bochecha corar levemente.
         — Cara, isso foi... Incrível! — disse Scooter vindo em minha direção. — Essa música não só pode como deve ser um single. Não apenas o seu vocal, mas os solos da guitarra, tudo, estava absurdo!
         — Muito obrigada, Scooter. — eu disse e o abracei fortemente. Eu estava mais do que feliz.
         Me desvencilhei de Scooter e fui abraçar o restante. Justin era o último da fila e assim que o abracei, ele me apertou fortemente.
         — Nós precisamos conversar. — ele sussurrou leve e pausadamente eu meu ouvido, se separando de mim em seguida, enquanto eu o encarava sem entender.

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EEEEEEEEAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEE!!!
Caraca, QUE SAUDADE que eu tava de vocês, de postar *--------*
OMG! Essas duas semanas sem postar foram MUITO difíceis, vocês não tem noção. Eu sei que vocês devem estar tipo, suuuuuuuuuuper pê da vida comigo, mas estudar com um provão de 110 questões pra esse fim do mês, e ter entrega de trabalho todos os dias, por duas semanas e cuidar do irmão e cuidar da casa e ainda ter DUAS festas de 15 anos de duas amigas que são tipo, TUDO pra mim, NÃO É FÁCIL. Foram poucas as vezes que pude entrar no computador, e quando eu entrei, foi pra fazer trabalho ou algo do gênero. Eu peço desculpas, de verdade.
Sei que o capítulo não ficou muito grande, maaaaaaas ou eu postava ele assim, ou só semana que vem E AI VOCÊS IAM QUERER ME MATAR, MESMO.
O próximo capítulo promete tipo MUITAS coisas que vocês sequer imaginam, HAHA.
Bem, vou correndo ir fazer minha lição de Biologia que deixei de lado só por vocês, vejam que coisa linda eu sou u.u
Beijos e queijos com vinho e até sexta, no máximo,
@telih_moura.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 25º capítulo

S(he) Be(lie)ve(d) – Salt On My Cuts




Eu estava estática, sem reação. Meu cérebro tinha dificuldade para processar a cena na minha frente. Mas a verdade era que meu coração não queria acreditar, queria que fosse um sonho. Eu sabia que não era.
         Caminhei um pouco mais e mesmo sem querer, meus pés fizeram barulho o suficiente para perceberem que eu estava ali.
         Justin e Selena terminaram o longo e intenso beijo que davam e Justin me encarou, arregalando seus olhos rapidamente. Minha boca tremia e meus olhos estavam petrificados. Eu não tinha reação.
         — Hm, que prazer ver você de novo, Beatrice. — disse Selena sorrindo falsamente. — Estava com saudade do meu bebê... — ela disse acariciando a face de Justin e lhe dando um selinho. Pisquei meus olhos e respirei fundo rapidamente. — Assim que consegui um tempo, vim aqui pra vê-lo.
         — Bem... — pausei e encarei Justin, logo em seguida voltando meu olhar para Selena. — Também é um prazer te ver de novo, Selena. — sorri de lado.
         — Justin me disse que você é como uma irmã pra ele.
— Obrigada, Justin. — o encarei, desacreditada no que tinha acabado de ouvir. — Eu adoraria ficar com vocês, mas estou de saída agora. Vou dormir na casa de uma amiga. — olhei para Selena e sorri de canto, sem seguida encarando Justin novamente. — Aproveitem a noite. — sorri sem mostrar os dentes e ajeitei minha bolsa em meu ombro.
         Caminhei em passos largos e rápidos em direção porta e a abri. Pude ouvir um "Beijos, Beatrice" vindo da boca de Selena, e apenas acenei com as mãos, sem olhar para trás.
O céu estava encoberto por nuvens grossas e escuras. Era por volta das sete da noite, e o por do sol havia acabado de acontecer, mas a noite parecia a mais escura e sombria de todas, apesar do horário. Peguei meu celular na bolsa e disquei o número que Miley havia me dado. Depois de três toques, ela atendeu.
         — Alô, Demi? — ela perguntou meio receosa.
         — Sim, sou eu, Miley. Você podia me dizer o endereço certo da sua casa? — perguntei segurando as lágrimas que queriam sair dos meus olhos e tentando fazer minha voz não soar fraca.
         — Hmm... Você está na casa do Bieber, não é? Vira a primeira rua à direita da casa dele e segue três quadras virando à esquerda na última. É a casa de número 5627. Pertinho.
         — Ok, Miles. Já chego ai. — eu disse e desliguei o iPhone o colocando de volta na bolsa.
         Meus pés começaram a caminhar lentamente, enquanto o vento batia forte em mim, a noite extremamente fria me rasgando ainda mais. Me abracei e segui pela calçada, sem olhar pra trás. Meu coração estava amargo. Era impossível acreditar no que eu havia visto... Ouvido.
         Cheguei então à esquina e virei, como Miley havia me dito. E foi ai que eu me deixei desabar.
         As lágrimas desciam do meu rosto, grossas, gélidas e pesadas, cheias de uma dor que eu ainda não havia conhecido. Eu sabia que era impossível eu ter de fato algo com Justin, eu sabia que isso era demais pra mim, mas nunca passou pela minha cabeça que isso pudesse acontecer, que eu poderia me machucar tanto assim.
         Muitas pessoas podem achar que isso é um drama. Que eu tinha completa noção de que eles eram namorados ainda e que ele poderia estar comigo apenas para preencher a falta dela lá. Mas ele é tudo pra mim, meu ídolo, a pessoa que eu amo. E o amor é cego. Você não enxerga o que há na sua cara. Por isso tantas pessoas são traídas. Por isso há sempre alguém que sai machucado na história.
         Eu fui "a machucada" da vez.
         Meu coração nunca havia doído tanto, e eu tinha absoluta certeza disso. Senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto as folhas de árvores rodopiavam à minha volta e eu virava a esquina da rua de Miley. As últimas lágrimas caíram pela minha bochecha encharcada, enquanto eu as secava e dava uma última fungada.
         A casa de Miley era no meio da quadra. O bairro era tranquilo, como se poderia imaginar. Era uma área afastada de Los Angeles, onde muitas casas de artistas podiam ser encontradas, como se fosse um enorme condomínio de luxo. Casas iluminadas, plantas e flores formando belos, gigantescos e exuberantes jardins... Verdadeiros sonhos e exemplos do que eu chamo de arquitetura milionária. E a casa da Miles não fugia nem um pouco desse padrão.
         Na frente havia um enorme portão marrom/avermelhado, apoiado apenas por duas grandes e grossas pilastras, com luminárias dando um ar mais rústico, mas ainda sim bem sofisticado. Árvores iluminadas seguiam um longo caminho para a casa que da frente se era impossível ver pela enorme quantidade de árvores ao redor. Caminhei até a campanhinha e toquei. Logo Miley respondeu ao interfone.
         — Demi?
         — Sou eu mesma, Miley.
         — Ta aberto. — ela disse e então o portão se abriu. Me distrai com a beleza do lugar, mas durou apenas segundos. Justin não saia da minha mente.
         Caminhei pelo enorme espaço, até conseguir ver a mansão, tão expansiva quanto as que eu passei para chegar até aqui. Era linda.
         Miley me esperava na porta e abriu um enorme sorriso ao me ver. Apressei o passo e subi as escadas da entrada, chegando até ela. E então eu não pude me segurar.
         A abracei com toda a força e deitei minha cabeça em seu ombro.
         — Ei, ei, o que aconteceu? — ela perguntou assim que minhas lágrimas caíram em seus ombros. Ela se desvencilhou de mim e olhou em meus olhos. — Vamos entrar e você me conta. Absolutamente tudo. — ele continuou a me encarar até que passou seu braço esquerdo ao redor dos meus ombros e me carregou para dentro.

[...]

         — Eu não... Argh. Que raiva. Não consigo acreditar nisso. Filhos da puta. Pattie que me desculpe. — ela disse depois que contei tudo, em meio aos meus soluços, agora cessados. Nos encontrávamos agora sentadas uma de frente à outra em sua cama, com as pernas feito índio, conversando há quase uma hora.
         — Como isso pôde acontecer?
         — Para de se perguntar isso, Demis. — disse Miley. — Eu sei o que você tem que fazer agora. — ela olhou no fundo dos meus olhos.
                — E o que seria?
         — Você tem que colocar toda essa dor e focar em outras coisas. Eu sei que é difícil, que ele domina a sua mente, aliás, por tudo o que passaram, mas você é simplesmente a protagonista do próximo grande sucesso da Disney e tem um CD que vai ser mega produzido. Componha. Divirta-se.
         — E como eu vou fazer isso?
         — Eu sei como. — ela sorriu de canto. — Não há nada que eu faça de melhor do que distrair alguém. Você vai ficar mais focada no trabalho e em se divertir do que nunca ficou antes. — ela alargou o sorriso. — E tudo isso começa simplesmente com o que já iríamos fazer. FESTA DO PIJAMA! — ela disse se levantando e dando um mega pulo na sua enorme cama king size de casal enquanto eu sorria pela primeira vez desde a cena. — Não vou ficar pulando que nem uma idiota sozinha. Vem, Demi. — ela se abaixou e me puxou pela minha me fazendo ficar em pé com ela. Olhei para os lados e olhei para ela de novo, envergonhada e sem vontade. — Ok, se não quer por bem, vai por mal.
         Miley caminhou até a sua mesa de cabeceira e pegou um controle, apertando alguns botões. E então Who’s Laughing Now começou a tocar e ela pulou de volta à cama.
         — Finja que todas as pessoas que já te zoaram na vida estão aqui e você está cantando pra elas. Esse é o começo da coisa. — ela sorriu torto enquanto começávamos a cantar e desfilar pela cama, fazendo caretas.
Ela então pegou um travesseiro e jogou com tudo na minha cara. Corri até o monte de travesseiros e almofadas que havia em sua cama e joguei com toda a minha força nela. Ela virou o rosto e o voltou em minha direção, com ele vermelho, rindo feito uma boba.
Então eu ri. Eu estava rindo novamente. E eu estava feliz por isso — mesmo que fosse por apenas segundos.

[...]

         Os poucos raios de sol que podiam ser encontrados no céu de Los Angeles surgiram através das enormes vidraças do quarto de Miley. Se dependesse dela, teríamos virado a noite hoje.
         Ficamos até por volta das cinco da manhã fazendo guerra de travesseiros, cantando como se não houvesse amanhã, entre muitas outras coisas. Fiz brigadeiro pra ela, ficamos no twitter, tiramos muitas fotos, nos maquiamos, fizemos unha, cabelo... Tudo bem que o cabelo e a maquiagem foram inúteis, tendo em vista que dormimos em seguida, mas o que vale é a intenção.
         Me levantei da cama e olhei ao redor. Minha vista ainda estava um pouco embaçada, mas eu conseguia enxergar. O quarto estava rodeado por penas, com roupas jogadas por todos os lados possíveis, chapinha e babyliss em um canto, sapatos e mais sapatos, todos igualmente jogados. A enorme coleção de esmaltes de Miley estava jogada em um canto do quarto também e a bagunça era gigantesca. Olhei para trás e Miley dormir tranquila na cama. Sorri de canto. Ela havia conseguido me fazer rir na noite passada e eu serei eternamente grata por isso.
         Caminhei em direção ao banheiro e ao lado da porta do mesmo, minha bolsa estava jogada no chão. Mais loucas, impossível.
         Entrei no banheiro e me encarei no espelho. Meu cabelo estava completamente liso, apenas amassado em alguns lugares devido à ideia de Miley de mudar o meu jeito cacheado que costumo deixá-lo. E, por incrível que pareça, eu estava gostando dele assim. O comprimento estava maior, pelo fato de ele estar esticado e ele tinha um movimento diferente. Minhas bochechas estavam amassadas e vermelhas, mas não foi isso que me chamou a atenção.
         Meus olhos estavam completamente contornados de preto e então eu senti deja vú.
         Eu cresci ouvindo Rock. De todos os jeitos, de todas as formas, Rock era parte da minha alma e eu não apenas ouvia, eu sempre fui uma rockeira, de sangue. Rock sou eu de verdade. Foi daí que veio a minha paixão por tocar guitarra e tudo mais.
         Sempre tive uma forte personalidade, uma opinião diferente e nunca fui como as meninas brasileiras que dançam funk até o chão e coisas ridículas do gênero. Minha mãe sempre esteve do meu lado e me apoiou em tudo o que quis fazer, mas ela sempre me disse que eu era estranha. Eu não pensava em nada como as outras garotas, mas sempre fui uma pessoa fofa. Que se vestia normalmente, agia normalmente... A tradicional nerd, quieta, que se destaca apenas pelas notas e pela dedicação, sem ser notada por outras coisas. Eu era assim.
         No entanto, mesmo nunca tendo feito nada a ninguém, as pessoas sempre me excluíram e zoaram de mim até a alma. Caçoavam das coisas que eu gostava, me chamavam de gorda, feia, ridícula e coisas muito, muito piores do que isso. Tudo, absolutamente tudo era motivo para mais uma nova zoação. E isso foi me cortando. Literalmente. Não havia um dia que eu não fosse dormir sem chorar.
         Eu não sei exatamente como eu cheguei a fazer isso pela primeira vez. Me cortar. Tudo o que eu sentia era que eu precisava tirar a dor que havia dentro de mim, porque eu já não aguentava mais.
         Além de me cortar eu fiz dietas loucas, cheguei a deixar de comer por dias. Eu fiz loucuras por dois anos e meio. E eu estava exatamente há dois meses sem me cortar. Sem ir dormir chorando todos os dias como eu costumava fazer.
         A felicidade me invadiu de uma forma incrível e eu agradecia a Deus todos os dias por isso. Mas nem tudo são flores, nem tudo é tão lindo e perfeito.
         A perfeição dos meus dias, os meus sorrisos grandes e verdadeiros que há tempos eu não dava sumiram ontem à noite. E se eu não tivesse vindo dormir na Miley, se ela não tivesse tirado o meu foco dele, eu sei exatamente o que teria feito.
         Quando comecei a me cortar, eu comecei a mudar também. Meu jeito de vestir, meu jeito de ser. Deixei que tudo o que eu escondia das pessoas aparecessem. Minhas calças largas e tênis de corrida para ir pra escola foram esquecidos e renovei o guarda-roupa. Comecei a usar minhas blusas de bandas que eu costumava usar apenas em casa por medo de mais zoações para ir à escola. E das cores rosa, lilás, laranja e amarelo, meu guarda roupa passou a ser em sua maior parte, preto, cinza... Me tornei mais dura, comecei a retrucar as zoações. Mudei meu cabelo, o alisando, fazendo franja. Comecei a me maquiar forte. Tirei meus óculos e comecei a usar lentes de contato. Eu era outra pessoa.
         E por dentro eu me tornava mais fria. As zoações continuavam e continuava também a ser uma tortura ter que ir para a escola todos os dias. Mas eu me fazia de forte, me quebrando cada dia mais por dentro.
         Minhas composições se tornaram mais profundas e eu tocava com cada vez mais vontade mesmo que fosse pra mim.
         Mas no fundo, no fundo, nunca deixei de ser a menininha. A rockeira louca, ainda era a menina que no fone de ouvido, depois de uma música do AC/DC tinha uma música de Justin Bieber. Que ouvia à Taylor Swift. No fundo eu ainda era a mesma.
         E a doce Beatrice voltou no instante em que eu passei na prova do intercâmbio. Eu já não me cortava há algum tempo e fazer isso de novo nem passou pela minha mente desde então. Eu estava sorrindo de verdade de novo. E foi tudo por água abaixo ontem a noite.
         Encarei meu rosto mais uma vez no espelho de Miley e fechei meus olhos em seguida, respirando fundo. Não posso fazer isso de novo. Eu tenho um filme pra fazer, um CD para terminar e muita coisa pela frente.
         Abri meus olhos mais uma vez. Por mais que eu quisesse era difícil e seria uma luta diária não pensar em fazer aquilo mais uma vez. Mas iria tentar.
         Levantei meu pulso esquerdo e passei meu dedo indicador direito sobre as cinco finas linhas horizontais que haviam ali. Elas se misturavam as tradicionais linhas que existem em nossa pele, mas eu sabia o que elas eram. Fechei minha mão direita sobre o meu pulso e deixei que as lágrimas dos meus olhos caíssem novamente.
         Eu vou conseguir.

[...]

         Tomei um banho relaxante, mas rápido, já que eram oito e meia da manhã já e eu precisava chegar no estúdio às dez.
         Vesti uma calça jeans clara, uma blusa bege levemente pregada e meu casaco de couro. Vesti um Converse preto e coloquei um colar de chave. Contornei meus olhos levemente com lápis preto e deixei meu cabelo liso.


         Assim que saí do banheiro, vi Miley deitada na cama assistindo Bob Esponja.
         — Bom dia, Miles. — sorri de canto.
         — Bom dia, Demis. — ela riu. — Preparada para o começo das gravações, semana que vem?
         — Sim, mas eu não sei como vou fazer, já que depois de amanhã eu volto para NY.
         — Verdade, né? Mas isso se resolve. Você vai voltar pra casa dele?
         — Vou. Vou agir como se não tivesse acontecido nada. Vou embora logo, de qualquer forma.
         — Tem certeza de que vai ficar bem, Demi? — ela olhou no fundo dos meus olhos enquanto eu sentava na cama ao seu lado.
         — Tenho sim, Miley. Vou fazer de tudo pra isso. — sorri torto. — Bem, vou indo, senão chego atrasada.
         — Vou pedir para Michael te levar a Disney. Você não conhece nada por aqui, então nem ouse discutir comigo. Eu te ligo.
         — Obrigada, Miley. Por tudo. — sorri fraco enquanto a abraçava forte.
         — Estou aqui pra sempre, cabeçuda. — ela me apertou forte de volta, enquanto eu em seguida me soltava do seu abraço. Peguei minha bolsa e segui para a porta, enquanto ela pegava o telefone do criado mudo para ligar para Michael. Abri a porta e me virei, acenando.
         Ela era uma grande e verdadeira amiga, eu não tinha nenhuma dúvida.
         Desci as escadas e Michael me esperava na porta da enorme mansão. Ele me levou até o carro — que era uma linda, preta e reluzente Land Rover — e então seguimos em direção à Disney.
         Não demoramos a chegar e assim que o fizemos, o agradeci e saí do carro. Minha passagem foi liberada rapidamente e então, assim que entrei, vi Justin parado, com os cabelos bagunçados e a cara amassada, como se não tivesse dormido.
         — O que faz aqui essa hora, Justin? Deveria estar no estúdio... — eu disse educada.
         — Eu precisava falar com você.
         — É tão urgente assim?
         — É. — ele me encarou, enquanto eu me aproximava.
         — Então fala.
         — Me desculpa por ontem à noite. A Selena apareceu de surpresa e...
         — Justin, se você for falar sobre ontem, se explicar... Não tem o porquê. Você não me deve explicações de nada e eu nem preciso delas.
         — Mas...
         — Mas nada, Justin. Você sabe disso. — forcei minha voz a continuar forte.
         — Onde você foi dormir, afinal? Eu mal dormi a noite, preocupado, querendo saber pra onde foi. Você nem conhece nada por aqui e, enfim.
         — Dormi na Miley. — sua cara se fez em surpresa.
         — Miley Cyrus?
         — Ela mesma.
         — Não sabia que eram amigas.
         — Nos conhecemos ontem e conversamos bastante. Ela é uma pessoa muito legal e se mostrou bem verdadeira. — sorri sem mostrar os dentes.
         — Fico feliz por você, Bia. Bem, eu vou pro estúdio agora que sei que você está aqui. Estou tranquilo. Até mais tarde. — ele se aproximou mais de mim e deu um beijo na minha bochecha, perto da minha boca, me arrepiando.
         — Até, Justin. — me mantive do mesmo jeito, mesmo que com dificuldade.
         O assisti desaparecer enquanto tomava fôlego. Eu teria muito com o que lidar.


_______________________________________________


Eaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae U_U
Ok, eu sei que demorei e eu peço MIL PERDÕES POR ISSO.
Mas aconteceu muita coisa.
Exposição na escola. Dia das Mães. Morte da minha Bisavó e Prova do Livro.
Fica difícil assim né?
Mas eu estou MUITO FELIZ PELOS COMENTÁRIOS E APOIO DE VOCÊS. Não me canso de ficar impressionada com o quanto gostam de S(he) Be(lie)ve(d). Vocês são realmente incríveis. E eu nunca imaginei que pudesse haver 17 comentários em um só capítulo. EU AMO VOCÊS.
Ontem na churrascada de Dia das Mães eu cantei Turn To You pra minha Mommis e ela chorou. E ai, trinta minutos depois a gente recebeu a ligação de que a minha bisa estava no hospital, já respirando por aparelhos, muito mal. Foi um dia muito complicado pra todos.
Minha vó foi para Recife, ainda sem saber da notícia e só volta daqui a duas semanas, mais ou menos. Nisso, vou ter que ajudar minha mãe com meu irmão: o que resulta em demora para os capítulos.
Eu peço que entendam, pois é uma questão familiar e realmente pessoal e grave. Mas eu vou dar o meu melhor, ok?
COMENTEM MUITO, POR FAVOR. Façam uma autora feliz *oo* #MASOOQ.
Amo vocês,
Beijos e queijos com vinho,
@telih_moura.
PS.: BEEEEEEEEEEEEEEEEEM VINDA NEGADA NOVA U_U