terça-feira, 27 de março de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 9º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – Video Game Girl


 Ficamos tocando por um tempo até que de poucos em poucos, todos foram dormir. Tive que insistir muito, muito mesmo para Pattie me deixar lavar a louça do jantar. Ela concordou que estava muito cansada e foi se deitar também.
 Eu agora enxugava os pratos e montava a pilha para guardar no armário. Eu não sabia onde ficava nada, mas não demorei a achar. Era tudo bem organizado.
 Terminei de secar e abri o armário acima da minha cabeça, colocando os pratos ali. Senti mãos sobre as minhas enquanto eu empurrava os pratos para o fundo do armário. Elas eram quentes, macias e apenas milímetros maiores que a minha. Olhei para a mão e vi aquela mão branca. Sorri.
 — Não precisava fazer isso sozinha. — disse Justin terminando de me ajudar a empurrar.
 — Não é incômodo nenhum. — virei para ele.
 — Eu quero que amanhã chegue logo. Estou ansioso pra começar a gravar... Pra você gravar pela primeira vez. — ele abriu um sorriso estonteante.
 — Eu também estou ansiosa. Acho que é por isso que eu estou lavando a louça como se tivesse TOC*. — eu disse rindo de um jeito levemente nervoso. Apesar de todas as provas, e de todos esses momentos que passei ao lado dele e de onde eu estava agora, ainda era impossível de acreditar que isso acontecia comigo. Ele riu junto comigo daquele jeito fofo dele.
 — Não precisa ficar nervosa. Essa semana vai ser maravilhosa, eu prometo. — ele disse e beijou minha testa. Sorri.
 Terminamos de guardar a louça e então organizamos a cozinha.
 — Está com sono? — perguntou ele enquanto saíamos da cozinha e íamos para a sala.
 — Nem um pouco. Você?
 — Também não. O que costuma fazer quando está sem fazer nada? — ele disse e riu.
 — Ah, ficar no twitter conversando com as minhas irmãs Beliebers... — eu disse rindo também — Jogar vídeo game, ouvir música, dançar...
 — Bom, então vamos fazer o seguinte... A gente fica no twitter um pouco e depois a gente joga vídeo game... Duvido que você ganhe de mim. — ele abriu um sorriso maroto.
 — Challenge Accept. — eu disse e comecei a rir enquanto ele me seguia.

[...]

 — Ok, tá tudo em português e eu não to entendendo NA-DA. — ele disse enquanto eu caía na gargalhada. Tinha acabado de entrar no twitter e estava tentando — é, apenas tentando — fazê-lo aprender pelo menos um pouco de português. Mas ficava difícil quando nós Braziliebers falávamos coisas fora do comum como mesninas e coisas do gênero. — Você postou que ta comigo ou algo do gênero?
 — Não, ninguém sabe.
 — Então pera ai. — ele estava grudado do meu lado enquanto eu estava com seu Macbook no colo. Ele pegou seu iPhone que estava em cima da mesa de centro da sala e colocou na câmera.
 — Sério mesmo que você vai me fazer tirar foto nesse estado deplorável? — eu olhei com cara de séria pra ele.
 — Vou sim. Vem cá. — ele apontou o iPhone pra nós e se juntou em mim. Ele fez uma careta muito estranha e eu ri. O segui e então começamos a nossa sessão de fotos.
 — Ok, eu vou escolher uma e vou postar no Instagram. Avisa pras meninas ficarem do olho. E me fala o seu username.
 Ele editou a foto e eu dei meu username pra ele.
 Twittei então:

Bobona Fail
@beatricefabray
Será que o @justinbieber vai entrar logo, mesninas? Faz tempo que ele não posta uma foto também, né?

 Comecei a rir depois que twittei. Véi, na boa, isso era um sarro e um sonho também. Eu estaria daqui a alguns minutos no Instagram do Biebs, 2bjs.
 — Pronto, ta postado. — ele disse e então sorriu.
 — Ok, me mostra o que você postou, porque eu não tenho Instragram então eu só consigo ver as suas fotos quando você as posta no twitter, ou no tumblr ou alguma belieber que tem Instagram posta. — eu disse rindo.
 — Pera ai, você não tem um? — ele esticou o iPhone pra mim.
 — Não. — eu disse rindo. Ter um é que era anormal, não o contrário.
 — Mas... Como você vive sem? — ele disse e eu continuei rindo que nem uma idiota.
 — Geralmente tem um quem tem dinheiro, cabeçudo. — dei um leve tapa na cabeça dele. — Vai, me mostra logo a postagem. — disse ainda rindo.
 — Ta bom. — ele disse ainda estranhado.
 Ele me mostrou a foto enquanto eu ria. Tinha ficado muito fofa. Ele entrou no twitter pelo iPhone mesmo e twittou:

Justin Bieber
@justinbieber
Like Swag with my Brazilieber & video game girl. The night just get started. @beatricefabray *link da photo*



*imagine o Jus e a Demis*


 — Aawwww. — eu disse rindo. — Vish. Agora as meninas vão à loucura. — eu continuei rindo. — Gostei do Brazilieber. — disse o abraçando a bagunçando seu cabelo.
 Não deu nem cinco minutos e a minha home ficou cheia de mentions ao Jus. Fui entrar nas minhas mentions, e então, surpresa. Estava cheia também.
 As meninas perguntavam por que eu estava com o Justin, porque eu era vídeo game girl, como eu tinha conseguido isso, que eu era uma menina de muita sorte, e etc.
 Eu não sabia o que responder e acho que Justin percebeu isso.
 — Diz pra elas que você me conheceu em NY e que ta passando um tempo aqui.
 — Ok.
 Respondi algumas mentions e eu ria das meninas.
 Depois de um tempo — bem longo — no twitter, eu e Jus decidimos jogar vídeo game.
 — Prepare-se pra perder. — disse ele rindo.
 — Haha. Prepare-se você.

[...]

 — Eu disse que era melhor do que você, Purple Ninja. — eu disse me levantando enquanto rebolava de um lado pro outro que nem uma louca. Já havíamos bebido umas dez latinhas de coca, comido de dois a três Doritos e eu já havia ganhado quatro vezes. Sorria que nem uma boba.
 — Na boa, eu não posso ter perdido pra uma menina. — ele colocou a mão na testa. — Eu deixei porque você é Belieber. — ele disse sério e eu só ri mais.
 — Avá, é mesmo? Admite que eu sou melhor que você no vídeo game, Jus.
 — Não admito. Você não é.
 — Sou sim.
 — Não é.
 — Sou sim.
 — É sim.
 — Sou mesmo. — Joguei o cabelo rindo mais. — Acha mesmo que eu ia cair nessa brincadeira velha? — me joguei no sofá.
 — Haha, mais nessa você cai. — ele pulou em cima de mim e começou a fazer cócegas. Eu ria sem parar que nem uma condenada.
 — Pa... Ra. Bieber. PARA. — eu dizia rindo que nem louca.
 E então caímos no chão. Ele se jogou ao meu lado e então eu comecei a rir mais ainda.
 — Nós somos dois lesados, fala ai. — ele disse rindo junto comigo.
 — Lesados demais, meu Deus.
 — Vem, vamos dormir que amanhã a gente vai fazer muita coisa. — ele disse se levantando e tropeçando numa latinha de coca e então caindo ao chão de novo. Comecei a rir de novo e ele também. Consegui me equilibrar e levantei, o ajudando.
 — Nossa, como é forte. — ele disse fazendo um biquinho estranho. Apertei a bochecha dele e balancei de um lado pro outro rindo.
 Pegamos as latinhas espalhadas pela sala e os pacotes de Doritos e levamos a cozinha. Arrumamos a sala, peguei meu tênis que eu tinha tirado e jogado no chão e subimos.
 — Boa noite, Bia
 — Boa noite, Jus. — eu disse sorrindo feito uma boba. Ele me deu um beijo na testa e entrou em seu quarto. Entrei no meu e fui jogando o meu tênis enquanto tirava a minha blusa. Tirei a calça e peguei uma toalha no guarda roupa.
 Fui para o banheiro e tirei as últimas peças, entrando embaixo do chuveiro. Deixei que a água me relaxasse, mas não demorei muito.
 Saí, me sequei, passei hidratante e coloquei meu pijama.
 Apaguei a luz e me joguei na cama, caindo na inconsciência com facilidade, feliz que nem uma verdadeira Bobona Fail.

[...]

 Acordei com batidas na porta. Tateei pelo meu celular no criado mudo e acabei encontrando o relógio digital que ali havia. Olhei para ele. Sete e meia da manhã. Ok, Bia. É por uma boa causa.
 Tirei os dois edredons que estavam em cima de mim e tentei ser mais rápida o quanto possível enquanto as batidas na porta persistiam. Nem coloquei o chinelo e já andei rápido para a porta.
 Destranquei-a e então dei de cara com uma cara de sono pior que a minha.
 — A gente foi dormir muito tarde ontem. — disse Jus entrando e se jogando na cama.
 — Foi mesmo. — eu disse bocejando, fechando a porta e sentando na cama.
 — Minha me acordou e disse que Scooter nos mandou descer em quarenta minutos.
 — Ok. Vou tomar um banho.
 — Posso ficar aqui? — disse Justin fazendo uma cara de bebê que foi impossível dizer que não — e eu não diria de qualquer jeito.
 — Tudo bem. — eu sorri enquanto ele se recostava mais no travesseiro e se enfiava embaixo dos cobertores.
 Entrei no banheiro e não demorei. Havia deixado o meu hidratante aqui na noite anterior e então o passei, porém, eu não havia pego a roupa.
 Me enrolei bem na toalha e saí de mansinho. Olhei para a cama e Justin dormia como um anjo. Caminhei até o guarda roupa e como o Biebs dormia, não me preocupei em ser rápida. Peguei uma calça e uma blusa qualquer, minha roupa íntima e fui caminhando de volta para o banheiro.


Justin’s POV**


 — Vamos, Justin acorda, filho. Você vai pro estúdio hoje, esqueceu? — minha mãe me balançava de um lado ao outro, mas eu não queria me levantar, não mesmo.
 — Só mais cinco minutinhos, vai... — eu disse virando para o outro lado, cobrindo minha cabeça com o lençol. Que saco. Isso que dá ir dormir tarde, Bieber.
 — Nem vem com essa. Vai, levanta dessa cama e vai acordar a Bia. Eu vou preparar o café e em quarenta minutos eu quero os dois prontos, lá embaixo, ok? — ela me deu um beijo na testa e saiu, batendo com força a porta, na tentativa de não me deixar dormir.
 Tentei ser levado pela inconsciência mais uma vez, mas foi em vão. Joguei o lençol pro lado e me levantei. Sai do quarto e bati na porta da Bia. Tava quase caindo ali no corredor de tanto sono.
 Ela abriu a porta e então eu vi uma cara de sono tão inchada quanto a minha. Mas ainda assim, ela estava linda com aquele pijama e cara de cansada.




 — A gente foi dormir muito tarde ontem. — eu disse entrando no quarto e indo direto para a sua cama, enquanto me jogava nela. Eu mal conseguia me controlar.
 — Foi mesmo. — ela disse enquanto bocejava. Fechou a porta e sentou na ponta da cama.
 — Minha mãe me acordou e disse que Scooter nos mandou descer em quarenta minutos. — eu disse enquanto meus olhos pesavam
 — Ok. Vou tomar um banho.
 — Posso ficar aqui? — eu perguntei fazendo minha melhor cara de pidão. Eu queria dormir mais um pouco.
 — Tudo bem. — Ela disse sorrindo e se levantando.
 Me ajeitei no travesseiro e me cobri por completo com os edredons. A cama tava bem quentinha. Mesmo ela só tendo dormido essa noite aqui, a cama já tinha o cheiro dela — e era bom, muito bom.
 O sono foi me levando, mas pareceu que eu apenas fechei e abri os olhos. O barulho do guarda roupa se abrindo deixou meus sentidos em alerta. Olhei de soslaio pro lado e então eu vi um corpo lindo apenas de toalha, esticando os pés para pegar alguma coisa no meio do guarda roupa.
 Cocei meu olho para ter certeza de que não estava sonhando, mas então percebi que nada daquilo era fruto da minha imaginação e sim, Beatrice, apenas de toalha na minha frente. Ela estava ainda mais linda. Claro, Justin, ela é brasileira. É claro que ela é linda.
  Ela voltou ao banheiro com a roupa que escolheu e nem percebeu que eu acordei. Fechei meus olhos e tentei voltar a dormir pela sabe-se-lá qual vez no dia, mas eu só tinha Bia e seu corpo na minha cabeça. Droga, Justin. Você tem namorada, não pode ficar pensando merda. Ainda mais com a Bia. Balancei a cabeça tentando dissipar esses pensamentos bestas e então Bia saiu toda linda do banheiro. Sorri pra ela e ela sorriu de volta.






 — Acordou, belo adormecido? — disse vindo em minha direção, bagunçando o meu cabelo e voltando para o guarda roupa a procura de mais alguma coisa.
 — Acordei, fedida que agora ta cheirosa. — eu disse rindo. A mentira mais deslavada do mundo. Fedida era a última coisa que ela era.
 — Fedida é o cara... Olha, deixa quieto, eu sou muito educada, respira. — ela me lançou um olhar mortal e então tirou uma jaqueta de couro preta do armário. A vestiu e abriu sua mala, tirando de lá um Converse e uma bolsa. Foi até a sua bolsa maior e pegou documento, gloss, e mais um monte de coisa que não consegui ver. Veio em minha direção e enfiou a mão embaixo do travesseiro. Vi então que ela tirou de lá o celular e colocou na bolsa também. Se sentou na cama e vestiu o Converse.
 — Eu to pronta e você ta ai com essa cara amassada e de moletom ainda. Vai pro banheiro e trata de se arrumar, Bieber. Ela disse se levantando e me puxando com ela.
 — Ta, ta, mãe. — eu disse e ela me olhou de modo mortal mais uma vez.
 — Mãe é a... Pattie. — ela disse sorrindo ironicamente. Eu só ri.
 Fui pro meu quarto e tomei um banho rápido. Coloquei a primeira coisa que vi — uma calça jeans, uma blusa cinza básica, um Supra, um casaco e um boné. Tava com sono demais pra me arrumar.
 Bati na porta do quarto da Bia e ela abriu logo.
 — Ta ótimo, vamo. — e abriu aquele sorriso lindo.
 — Fala logo que eu to lindo e maravilhoso. Minhas beliebers sempre dizem isso. — eu disse esticando o pescoço.
 — You’re sexy & you know it — ela disse rindo — porém, é convencido demais, af. — ela saiu andando na minha frente.
 — Ah é? — eu disse e então comecei a correr atrás dela pelo corredor enquanto ela começava a correr também. Descemos as escadas correndo e então ela tropeçou em um dos últimos degraus. PQP. Que desastrada! Caiu e rolou até parar no chão. Corri mais até chegar nela que estava com os cabelos no rosto.
 Ele olhou nos meus olhos com um olhar de bebê que se machuca e eu fiquei preocupado. E então ela começou a rir que nem uma condenada.
 — Quer me matar do coração? — eu disse a olhando sério mais querendo rir também.
 — Meu... Deus... A... Sua cara foi... Incrível. — ela disse jogando o pescoço pra trás rindo mais. Não aguentei e comecei a rir também. Eu tinha que admitir, foi muito engraçado. Eu deveria ter filmado, é.
 A ajudei a levantar e fomos caminhando para a cozinha. O rosto dela estava vermelho. Ela ajeitou o cabelo e aos poucos ia voltando a cor de uma pessoa normal.
 — Ai, ai viu, só a gente mesmo. — ela olhou pra mim de novo e a gente caiu na gargalhada mais uma vez.
 Essa seria a melhor semana do mundo.



*TOC - Transtorno Obsessivo-Compulsivo
**POV - Point Of View (Ponto de Vista)
***Quarto da Bia





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Eaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae cambadaaaa u-u
NÃO ME BATAM!
Dexa eu explicar...
1 – sexta foi a festa de aniversário de 15 anos da minha amiga GleeK linda, Brunna e eu cortei o cabelo, ou seja, NO WAY entrar aqui. E também foi o aniversário de dois anos do meu maninho lindo *-*
2 – no sábado foi a festa de aniversário de 15 anos da Amanda, minha outra amiga... Eu era uma das 14 damas, ai já viu né pessoal... Dia todo na correria.
3 – domingo foi o churrasco de aniversário do meu irmão. NO WAY AGAIN.
4 – Segunda-feira = CORRERIA! Escola, lição, arrumar casa, colocar as fotos das festas, pra lá, pra cá, NÃO DEU, MESMO.
Poooooooooooooorém, eu consegui escrever seis páginas no Word ontem... Ai hoje só continuei e TCHANÃ! Capítulo demorado pra ser postado, porém, O MAIOR ATÉ AGORA, BABYS *-*
Eu ri demais escrevendo ele, e eu espero de coração que tenham gostado... Vou tentar, do fundo do coração não demorar mais assim, ok?
Enfim, vou correndo estudar porque amanhã por falta de uma, tenho DUAS PROVAS. AWW YEA. DAHORA A VIDA NÉ? RUUM.
Vou ver se já adianto o próximo também.
PS: PIREI NOS COMENTS, SUAS COISAS LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS <33
PSS: O BLOG ATINGIU MAIS DE 1470 VISITAS! OMB!!! EU PIIIIIIRO MANOLAS!
Enfim, to escrevendo mais do que devia,
AMO VOCÊS DEMAIS,
NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAAAAAAAR,
Beijos e queijos com vinho,
@telih_moura.

quarta-feira, 21 de março de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 8º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – World of Chances



  — Depois disso, tudo o que eu tenho a dizer é que... — Allie olhou pra mim de modo forte. — Eu quero muito que você fique. Há pouco tempo temos você em casa e nós já nos sentimos tão apegados a você... Eu já me sinto sua mãe. Eu queria te conhecer melhor, estar ainda mais com você. — ela disse e eu abaixei o olhar. Eu também queria permanecer em NY, mas ir para L.A com Justin era mais do que um sonho. Era uma necessidade, agora que eu sei que tenho essa chance. — Mas eu mais do que ninguém sei o quanto nós temos que deixar nossos filhos abrirem as asas para voar. Essa é uma chance em um milhão então, por mais que seja difícil, eu te autorizo a ir. Tudo bem por você, Jamie? — ela olhou para ele enquanto eu levantava o meu olhar e sorria fracamente. Allie é incrível mesmo.
 — Eu concordo plenamente com você, o que precisamos saber agora é o que o Brian diz disso... Ela vai poder ir?
 — O conselho jamais deixaria você ir. — ele disse e me olhou. Meu sorriso se desmanchou na hora. — Mas eu deixo. E quem é responsável por você, sou eu e Allie. Nós autorizamos. — ele sorriu imensamente enquanto eu me levantava pulando e corria em sua direção lhe abraçando e depois correndo para Allie. Senti Jamie e Luke me abraçando também enquanto uma fraca e rápida lágrima caia do meu olho. A limpei disfarçadamente e me soltei deles.
  — Muito, muito obrigada mesmo. — meu sorriso era impossível de se tirar agora. Olhei para Justin e ele tinha um sorriso tão grande quanto o meu.
 — Agora corre pra arrumar a sua mala. Não precisa colocar um mundo lá dentro, mas precisa de roupas, certo? — ele riu. Lindo.
 — Ok, ok. — eu disse e saí correndo até meu quarto.

[...]

 Depois de arrumar a minha mala — peguei a maior que eu tinha e coloquei só as coisas mais importantes e que eu mais gostava e desci. Justin disse para eu já ficar pronta porque de lá íamos direto para o aeroporto. Kenny havia ido para o Hotel pegar as malas.
 Vesti uma blusa cinza sem mangas, pois estava começando a esquentar o tempo. Coloquei meu jeans básico e meu Converse roxo, com uma pulseira, um conjunto de três anéis e meu Wayfarer preto. Deixei meus cabelos soltos e naturais como estavam e não me maquiei. Peguei minha mala e minha maior bolsa, que era do conjunto da mala e desci as escadas. Minha jaqueta de couro estava às mãos, caso eu sentisse frio.




 Desci as escadas e Kenny já havia voltado.
 — Foi rápida pra uma menina, Maninha. — disse Luke rindo.
 — Obrigada, eu acho. — eu ri junto.
 — Ta linda, Bia. Vamos? — disse Justin abrindo um sorriso torto. Ele ficava a cada dia mais e mais lindo.
 — Vamos.
 — Tchau, querida. — disse Allie me envolvendo em um abraço apertado. Retribui sem pestanejar. Mesmo em poucos dias, ela já havia se tornado muito importante pra mim.
 — Tchau, Allie. Vou sentir saudades de vocês. — eu sorri enquanto olhava pra ela, Jamie e Luke.
 — A gente vai estar aqui te esperando. — disse Luke sorrindo vindo me abraçar. Me desvencilhei dele, ainda sorrindo e fui caminhando até a porta.
 Jamie a abriu e me abraçou quando cheguei à ela. Saí da casa seguindo Justin e Kenny sabendo que aquela seria uma das melhores experiências de toda a minha vida.

[...]

 Quando cheguei ao aeroporto encontrei Pattie, Selena, Alfredo, Scooter e mais um pessoal da Team Bieber. Não consegui me controlar dessa vez e soltei um berrinho baixo de "OMB" levando minhas mãos à boca quando os vi.
 — Essa é a Beatrice, Justin? — disse Pattie enquanto nos aproximávamos.
 — É sim, mãe.
 — Como ela é linda. — disse ela abrindo um enorme sorriso e vindo me abraçar. — É um prazer conhecê-la, querida. Justin falou muito de você. — ela continuou sorrindo.
 — OMB, você que é linda, Pattie. Uma das mulheres mais guerreiras que eu conheço. — eu disse com os olhos enchendo de lágrimas.
 — Ah, poxa. Uma Belieber minha não chora quando me vê mais chora quando vê minha mãe. To com ciúmes. — Justin disse nos olhando enquanto todos nós ríamos.
 — Para de ser um lesado, Bieber. — disse Kenny bagunçando o cabelo dele.
 Cumprimentei Selena, Alfredo e Scooter com a mesma empolgação, mesmo já tendo falado com Selena ontem. Eles me receberam super bem e eu estava feliz por isso. Scooter disse que queria me ouvir cantar logo e meu sorriso se expandiu. Era incrível tudo isso acontecer comigo.
 Nos direcionamos até a sala de embarque.
 Animação era pouco comparado ao meu estado de espírito agora.

[...]

 A chegada a L.A. foi tranquila. Depois de algumas horas de viagem, pousamos no LAX. Meu coração foi a mil. Quantas vezes eu já não havia visto os atores e cantores que eu tanto amo partindo ou chegando nesse aeroporto dos sonhos? Gosh. Era indescritível.
 Algumas Land Rovers chegaram e nos levaram até uma casa levemente afastada do centro de Los Angeles. Passamos pela famosa inscrição "Hollywood" e meus olhos brilhavam tanto que eu podia senti-los fazendo isso. Surreal era a palavra que descrevia isso.
 Depois que chegamos a casa nada pequena, descemos do carro e descarregamos a mala. Não quis deixar ninguém pegar minha mala ou bolsa porque achei que já estava dando trabalho demais.
 Subimos ao segundo andar e Pattie fez questão de me mostrar onde era o meu quarto — eu ainda nem conseguia acreditar que teria um só pra mim. Era a quinta porta a direita, de frente para o quarto do Justin. Minha cabeça deu um giro só de pensar que eu dormiria não só na mesma casa, como de frente para o quarto do meu ídolo. Ela disse que eu podia ficar a vontade e arrumar as minhas coisas no guarda roupa enquanto ela ia preparar o jantar. Amanhã nós começaríamos a colocar a mão na massa.
 O quarto era lindo. A cama era solteirão — nem tão pequena quanto uma de solteiro, nem tão grande quanto uma de casal. Sua cabeceira tinha um molde muito bonito e enroladas nela, havia luzinhas como de Natal, igual haviam na parede do meu quarto na casa de Allie. Essa cama, no entanto, ficava encostada na parede da porta e na parede da janela — que era na verdade uma porta pra uma espécie de varanda. Atrás da cama, na parede, havia um adesivo de uma árvore que parecia subir por ela. Os lençóis da cama pareciam ter vários tipos de arranjos e mesclavam bege, branco, vermelho e preto. Era muito fofo. Ao lado da cama havia um criado mudo de tamanho médio com gavetas e um abajur vermelho-alaranjado em cima. Alguns porta retratos com fotos de paisagens, uns livros e alguns artigos de decoração terminavam de complementá-lo.
 Organizei as minhas coisas mais as deixei de modo fácil para colocar na mala. Não precisei desdobrá-las, pois nem tirei do cabide em casa. Apenas as organizei para caberem do jeito normal na mala. As tirei e coloquei no guarda roupa. Seria muito mais rápido e simples guardá-las depois.
 Continuei com a minha roupa. Só tomaria banho antes de dormir — assim ninguém me veria de modo "confortável demais". Eu não estava em casa e não podia me esquecer disso.
 Prendi meu cabelo em um coque alto e tirei meus anéis os colocando no criado mudo onde eu já havia colocado os meus óculos antes de arrumar minhas coisas. Me olhei no espelho e mesmo com uma cara um pouco cansada, estava normal. Estava pronta.

[...]

 — Então você é mesmo brasileira, Bia? — perguntou Pattie enquanto comíamos. Todos estavam na mesa. Eram todos muito animados, exatamente como transpareciam. Eu gostava de gente assim. Verdadeira. Ou pelo menos, eles pareciam.
 — Sou sim, Pattie. Venho de São Paulo. — eu sorri enquanto cortava mais um pedaço do meu bife e o levava a boca. Era mais uma das comidas que eu gostava.
 — Lá é um país lindo. As garotas são bem histéricas, — todos riram e eu também, pois sabia bem como eu sou. — mas são todos muito amorosos. A comida de lá é incrível também.
 — Eu gosto muito de lá, tenho orgulho de ser brasileira e com Brazilieber eu posso dizer que nós somos sim, as beliebers mais dedicadas e loucas do mundo inteiro. — eu ri enquanto todos me seguiam.
 — Mas porque quis fazer o intercâmbio, querida? — perguntou Pattie.
 — Eu sempre amei a língua e a cultura não só americana, como canadense e inglesa. Eu nunca fui totalmente brasileira. Minha paixão pelo estrangeiro sempre foi algo que eu nunca consegui explicar. São poucas as músicas brasileiras que eu ouço, poucos são os costumes que eu sigo. Eu continuo sendo brasileira, mas até antes de morar aqui eu me sentia grande parte americana. E essa oportunidade de vir pra cá quase me fez enlouquecer. Até agora eu não acredito que estou aqui. — sorri.
 — Que linda. — disse Pattie sorrindo. — Mas quer dizer então que você canta? — ela perguntou antes de levar mais uma garfada a boca.
 — Chegou a onde eu queria, Pattie. — disse Fredo enquanto ríamos.
 — É...  — eu disse envergonhada.
 — Já fez aula de canto ou algo do gênero? — perguntou Scooter.
 — Não. Eu canto desde pequena. Mas, — eu fiquei ainda mais envergonhada, mas tomei ar e continuei. Não tinha o que esconder ou por que. — quando eu tinha por volta dos dez anos de idade eu me apresentei pra cerca de umas cem pessoas na escola e todos riram de mim. Eu desisti do meu sonho de ser cantora. Mas ai eu acabei cantando no Ano Novo depois que todos haviam ido embora, mas Justin voltou pra pegar o casado e me ouviu. Diz ele que eu canto bem, mas depois do que aconteceu há quase sete anos atrás, não ando muito confiante. — eu abri um sorriso esquisito de lado.
 — Bem, a gente pode te dizer se você canta ou não depois do jantar. Queremos te ouvir cantar. — disse Scooter sorrindo. — Sinto algo bom sobre você.
 — Obrigada. — eu disse enquanto abaixava a cabeça e corava.

[...]

 Estávamos todos no pequeno estúdio que havia na casa. Meus olhos brilharam mais uma vez ao ver a enorme quantidade de instrumentos ali. Eu nunca havia visto tudo aquilo de perto.
  Os meninos da banda se distribuíram nos instrumentos, se sentando esperando eu começar a tocar. Pedi um violão a Bieber e ele logo me deu um — roxo, por sinal. Eu nem amei.
 Dedilhei as cordas e me senti bem. Eu nunca mais cantei em público, mas nunca deixei de tocar e compor. Eu fazia isso por mim mesma. Era como uma terapia pra mim.
 A melodia lenta e suave havia sido composta a mais ou menos um ano e meio atrás e eu gostava especialmente dela.
 Comecei a tocar e quando acabei o refrão fui surpreendida quando a banda tentou – e conseguiu me seguir. Era fácil de qualquer modo, mas não deixou de me encantar.

Demi Lovato – World of Chances

You’ve got a face for a smile, you know
A shame you waste it
When you’re breaking me slowly
But I’ve

Got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances
Chances that you’re burning through.

I’ve got a paper and pen
I go to write a goodbye
And that’s when I know I’ve

Got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances
Chances that you’re burning through

Ohhhhhh, I’m going on my way
My faith has lost its strength again
And Ohhhhhh, It’s been too hard to say
We’ve fallen off the edge again

We’re at an end
We’re at an end

Maybe you’ll call me someday
Hear the operator say the number’s no good
And that she had

A world of chances, for you
She had a world of chances, for you
She had a world of chances
Chances you were burning through
Chances you were burning through
Chances you were burning through Ohhh

You’ve got a face for a smile, you know.


 Olhei para Justin quando terminei de tocar e ele sorria de um modo tão lindo e grandioso. Me fez sorrir junto.
 Direcionei meu olhar a Pattie e ela tinha os olhos marejados o que fez meu queixo quase cair.
 Todos no mini estúdio bateram palmas para mim enquanto agora os meus olhos marejavam levemente. Respirei fundo e tentei dissipar o choro.
 — Meu Deus, Beatrice. Sua voz é linda. Você que compôs? — perguntou Scooter se levantando em minha direção.
 — Sim, fui eu. — eu sorri.
 — Muito boa, mesmo. Amanhã de manhã mesmo nós vamos ao estúdio. Você é incrível exatamente como Justin falou. — ele abriu um enorme sorriso e me abraçou.
 Era real e agora eu sabia disso.


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Eaaaaaaaaaaaaaaae negadaaaa U_U
Que lindooooo! O blog atingiu 10 seguidores e 1000 visitas! [AAAAAAAAAAAAA] eu piroooooooo! HAHA.
Ok, não me batam por ter feito suspense e ainda ter demorado pra postar... Mas é que um – é legal ver vocês pirando na maionese. Dois – eu me atolei TODINHA essa semana.
Puts grila, eu fiquei tentando adiantar o capítulo ontem, não fiz o resumo do capítulo 3 do livro de Geografia e agora vou ficar com nota baixa porque amo muito vocês. ISSO PORQUE EU SOU NERD ¬¬
Enfim, vou correndo ir dormir porque sou uma estudante sabe, e acordo cedo amanhã u-u
KKKKKKKKKKKKKKKKK.
Ps.: @LovaticBR4ever Believe In Me é muito especial pra mim também *-*.
Amo vocês deemaaaaaaaaaaaaaais
E COMENTEM MUITO, PLEASE!
Beijos e queijos com vinho,
@telih_moura.

segunda-feira, 19 de março de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 7º capítulo



S(he) Be(lie)ve(d) – Maybe this time, I win...


 Conversei um pouco com Justin e fui embora com ele, Kenny e Selena. Ele me deixou em casa e disse que passaria aqui mais tarde e que com certeza iríamos para L.A com ele. Era impossível acreditar nisso.
 Cheguei e nem Alicia nem James estavam em casa. Já passava das seis da manhã, mas eu não estava me importando com isso. Eu só queria dormir e resolver tudo isso logo.
 Assim que cheguei no meu quarto, o tranquei e arranquei meu sobretudo, cachecol, touca e joguei tudo na cama, enquanto me sentava na mesma e tirava a minha bota e meias. Caminhei até o banheiro enquanto tirava a blusa e a calça, ficando apenas de calcinha e sutiã. Entrei no banheiro e tirei as ultimas peças me jogando embaixo do chuveiro. Só pensava em acabar logo e ir dormir.
 Não demorei no banho. Me lavei, tirei a maquiagem que graças à Deus não era muita e me poupou tempo agora; Me sequei, passei meu hidratante e peguei uma camisetona qualquer e me certifiquei de que a janela estava fechada e com a cortina em cima, completamente a cobrindo. Desliguei a luz, deixando tudo em pleno breu. Corri para a cama, claro, tropeçando e quase caindo, mas consegui chegar nela. Peguei meu celular que também havia jogado na cama e o programei para despertar às onze e meia. Joguei minhas roupas que estavam em cima da cama e me enfiei embaixo do edredom. Fechei meus olhos antes que eles se acostumassem com a escuridão e não demorou muito para eu ser tomada pela inconsciência.


Meus pés descalços andavam pela fina areia que parecia pertencer a um deserto. O longo e largo vestido branco sambava em mim até alcançar meus pés. Eu andava, mas não conseguia saber para onde. Levantei meu olhar que se fixava no chão e em mim mesma e então eu vi um menino e uma menina dançando e se olhando apaixonadamente. Ele direcionou seu olhar pra mim e eu sorri impulsivamente, sentindo que ele me chamaria. Mas ao invés disso, ele abriu um sorriso zombeteiro e beijou a garota a sua frente. Seus rostos estavam distorcidos, era tudo muito distorcido. Mas era claramente possível ver o modo obsceno como se beijavam. De repente, tudo que havia a minha volta sumiu. Eu estava agora sozinha enquanto o céu era encoberto por nuvens negras. Senti gotas de água em minha face e era como se o céu chorasse. Mas então percebi que o choro era meu.


 Acordei com o toque incessante do meu celular me xingando como em todas as manhãs. Acho que o mudaria em breve, pois minha cabeça estava latejando como se eu fosse uma parede e estivesse sendo martelada. Como um flash o sonho voltou, e eu não entendia absolutamente nada do que havia acontecido. Que sonho mais esquisito foi esse? – Eu me perguntava enquanto levava minha mão à testa. Foi muito, muito estranho.
 Me dispersei o quanto pude disso e me sentei na cama. Olhei a minha volta e tudo estava um puro breu, como eu havia deixado. Estava frio, então me enrolei o quanto pude no edredom e voltei a me deitar. Eu queria voltar a dormir.
 Me virei e fechei meus olhos, querendo que a inconsciência me levasse novamente.

You know the bed feels warmer, sleeping here alone... You know I dream in color, and do the things  I want (8)


 Meu celular tocou novamente, porém, agora com o toque das ligações. Me virei para o lado contrário e peguei o telefone irritada, e atendi.
 — Alô... — falei ainda meio grogue.
 — Bom dia, flor do dia. — disse uma voz que eu sentia que conhecia mas não sabia de onde.
 — Quem é? — perguntei confusa, quase xingando o fela da mãe que estava me ligando agora.
 — É o Purple Ninja. — ele disse e então eu ri, lembrando da noite passada. É, não foi um sonho.
 — Oi, Jus... — eu disse me sentando na cama.
 — Oi. Te acordei? — ele perguntou levemente receoso.
 — Não, eu já tava acordarda.
 — Então ok. Daqui a duas horas eu to passando ai, ok? Nós vamos resolver sua ida pra L.A comigo. — eu alarguei o sorriso. Ele era um doido mesmo.
 — Ok, ok.
 — Beijos.
— Beijos, Jus. — eu disse e então ele desligou.
 Me levantei da cama, agora disposta e fui até a janela, a abrindo. Eu estava com o pensamento positivo, mas com muito medo de não poder ir.

[...]

 Depois de tomar um banho e colocar uma roupa qualquer, dei um jeito na casa. Alicia e James haviam chego e estavam dormindo. Luke também, mas eu sabia que ele havia tido uma noite daquelas. Não acordei ninguém.
 Eu não era uma das melhores na cozinha, mas ninguém fazia espaguete como eu. Exatamente uma das comidas que o Bieber mais gosta. Eu não sabia se ele comeria aqui, mas eu fiz comida suficiente para um batalhão, só por precaução.
 Depois de pronto, montei a mesa e organizei a sala. Eu estava fazendo o possível ao meu alcance agora. Enquanto arrumava a mesa de centro, meu celular vibrou no bolso da minha calça. O peguei e vi que era uma mensagem do Justin.

Ligue para o seu mentor do intercâmbio e peça pra ele ir pra sua casa daqui a uns quarenta minutos. Eu chego por volta daí também.
Beijo do Jubs.

 Eu ri do seu "beijo do Jubs". Liguei para Brian e disse que queria que ele almoçasse aqui. Ele disse que não havia problema e que estaria aqui no horário combinado.
 Subi e acordei a todos, dizendo que teríamos um almoço especial e que era para eles se arrumarem, não exageradamente, mas não de qualquer jeito.
 Troquei de roupa. Vesti um moletom fofo da Hello Kitty. Não estava tanto frio, então me senti muito bem com ele. Coloquei um jeans de tom mediano e um Converse branco. Coloquei um colar e uma pulseira e só passei de leve muito pouco mesmo de lápis. Apenas realcei os olhos com máscara.




 — Hey. — eu disse quando terminei de descer as escadas e vi que Alicia, James e Luke já estavam lá.
 — Hey, Bia. O que acontece de tão especial? E, cara, esse almoço ta cheirando que só... É alguma massa? — perguntou Luke.
 — É uma massa sim. Algumas pessoas vêm almoçar conosco. Uma é Brian, mas eu não conto o restante. Vão assistido TV que já, já chegam. É especial. — eu sorri. Estava animada.
 Depois de alguns minutos, a campanhinha tocou. Me levantei para atender, e assim que o fiz, dei de cara com Justin e Kenny.
 — Hey, podem entrar. — eu disse beijando ambos e abrindo mais a porta.
 — Ta linda, pequena. — disse Kenny bagunçando meu cabelo.
 — Obrigada, grandão. — eu sorri.
 — Bem, essa é nossa visita, Allie. — eu disse enquanto os três se viravam.
 — OMG! Justin Bieber está na minha humilde residência? (N/A: vou te levar, na minha humilde residência (8) - ok, eu parei.) — perguntou Allie imensamente surpresa.
 — Hey, prazer em conhecê-la. Vim aqui, pois queria conversar com vocês algo importante. O seu mentor já chegou, Bia? — Jus olhou pra mim.
 — Já, já, chega. — dito isso, a campanhinha tocou. É, talvez fosse mesmo meu dia de sorte.

[...]

 Estávamos todos sentados a mesa. Justin, depois de eu dizer que tinha espaguete de almoço, quis esperar pra falar depois de comer. Eu apenas ri disso.
 Todos estavam bastante surpresos. A primeira garfada pareceu cena de filme de terror, onde todos estão apreensivos, como se fossem comer lagarta. Mas depois, choveram elogios de como eu cozinhava bem. O dia só melhorava.
 — Bem, Sra. Alicia... — Justin começou depois de terminar seu segundo prato e limpar a boca com o guardanapo.
 — Apenas Allie, Justin. — disse ela sorrindo.
 — Tudo bem... Ér, Allie, eu queria pedir pra Bia ir comigo passar uma semana em L.A. Eu sei que ela acabou de chegar, e que ela é intercâmbista, mas, não sei se sabem, ela tem o dom incrível de cantar. Eu nunca vi alguém como ela. E queria levar ela até meu empresário. Queria que ela conhecesse a rotina. Queria que ela conhecesse como é esse mundo. Por favor, ela pode ir? — Justin perguntou super receoso, trocando seu olhar de direção entre Allie e Brian.
 — Bem, Justin, eu fico um pouco receosa. Primeiro, porque nunca a ouvi cantar, — ela lançou um olhar de repreensão pra mim — e segundo exatamente por toda essa burocracia. Sem contar que ela acabou de chegar...
 — Por favor, Allie... Por favor, Brian. — eu dizia tremendo. Eu precisava daquilo. Meus olhos estavam quase marejando.
 — Bem, porque não canta para nós? Podemos pensar com mais carinho depois de te analisarmos. Sabe como é, nós somos profissionais por aqui. — perguntou Allie abrindo um sorriso, olhando para Luke, enquanto ele ria. Tinha que ser ela.
 — Tudo bem. — eu disse sem nem ao menos pestanejar.
 Terminamos o almoço, e eu e Allie lavamos a louça bem rápido com a ajuda de Luke. Justin, Kenny, Brian e James conversavam na sala.
 Fui até o piano que havia na sala. Pianos me perseguiam. Ri internamente com isso.
 Dedilhei as teclas e comecei tocar uma música que havia escrito a pouco tempo.


Demi Lovato – Believe In Me
http://www.youtube.com/watch?v=hQatX_y9Rjw


I'm loosing myself
Trying to compete
With everyone else
Instead of always being me

I don't know where to turn
I've been, stuck in this routine
I need to change my ways
Instead of always being weak

I don't wanna be afraid
I wanna wake up feeling
Beautiful, today
And know that I'm ok
Cause everyone's perfect in unusual ways
So see
I, just wanna believe in me

La la la la, la la la la

The mirror can lie
Doesn't, show you what's inside
And it, it can tell you you're full of life
It's amazing what you can hide
Just by putting on a smile

I don't wanna be afraid
I wanna wake up feeling
Beautiful, today
And know that I'm ok
Cause everyone's perfect in unusual ways
So see
I, just wanna believe in me

I'm quickly finding out
I'm not about to break, down...
Not today

I guess I always knew
That I had all the strenght
To make it through

Not gonna be afraid
I'm gonna wake up feeling
Beautiful, today
And know that I'm ok
Cause everyone's perfect in unusual ways
So see
Now, now I believe in me
Now I believe in me.


 Assim que terminei de tocar olhei para Justin. Eu precisava daquilo.

 — Depois disso, tudo o que eu tenho a dizer é que... — Allie olhou pra mim de um modo forte.

 Meu coração foi a mil.


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Eaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae U_U
Suas lindas – e lindos agora, né, m.a? HAHA.
Que pessoas mais fofas vocês *-*. Me matei aqui, mas consegui escrever o capítulo, AAAAAAAWWWW YEAAA! Kkkkkkkkkk
Deixei suspense no ar mesmo, sou má, 2bjs. Espero que tenham gostado!
COMENTEM MUITO, POR FAVOOOOOOOOOOOR *o*
Amanhã eu juro que vou dar o máximo de mim pra tentar postar, mas não prometo, ok? Porque to cheia de lição '-'
Beeeeeeeeeijos e queijos com vinho,
@telih_moura.