quarta-feira, 21 de março de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 8º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – World of Chances



  — Depois disso, tudo o que eu tenho a dizer é que... — Allie olhou pra mim de modo forte. — Eu quero muito que você fique. Há pouco tempo temos você em casa e nós já nos sentimos tão apegados a você... Eu já me sinto sua mãe. Eu queria te conhecer melhor, estar ainda mais com você. — ela disse e eu abaixei o olhar. Eu também queria permanecer em NY, mas ir para L.A com Justin era mais do que um sonho. Era uma necessidade, agora que eu sei que tenho essa chance. — Mas eu mais do que ninguém sei o quanto nós temos que deixar nossos filhos abrirem as asas para voar. Essa é uma chance em um milhão então, por mais que seja difícil, eu te autorizo a ir. Tudo bem por você, Jamie? — ela olhou para ele enquanto eu levantava o meu olhar e sorria fracamente. Allie é incrível mesmo.
 — Eu concordo plenamente com você, o que precisamos saber agora é o que o Brian diz disso... Ela vai poder ir?
 — O conselho jamais deixaria você ir. — ele disse e me olhou. Meu sorriso se desmanchou na hora. — Mas eu deixo. E quem é responsável por você, sou eu e Allie. Nós autorizamos. — ele sorriu imensamente enquanto eu me levantava pulando e corria em sua direção lhe abraçando e depois correndo para Allie. Senti Jamie e Luke me abraçando também enquanto uma fraca e rápida lágrima caia do meu olho. A limpei disfarçadamente e me soltei deles.
  — Muito, muito obrigada mesmo. — meu sorriso era impossível de se tirar agora. Olhei para Justin e ele tinha um sorriso tão grande quanto o meu.
 — Agora corre pra arrumar a sua mala. Não precisa colocar um mundo lá dentro, mas precisa de roupas, certo? — ele riu. Lindo.
 — Ok, ok. — eu disse e saí correndo até meu quarto.

[...]

 Depois de arrumar a minha mala — peguei a maior que eu tinha e coloquei só as coisas mais importantes e que eu mais gostava e desci. Justin disse para eu já ficar pronta porque de lá íamos direto para o aeroporto. Kenny havia ido para o Hotel pegar as malas.
 Vesti uma blusa cinza sem mangas, pois estava começando a esquentar o tempo. Coloquei meu jeans básico e meu Converse roxo, com uma pulseira, um conjunto de três anéis e meu Wayfarer preto. Deixei meus cabelos soltos e naturais como estavam e não me maquiei. Peguei minha mala e minha maior bolsa, que era do conjunto da mala e desci as escadas. Minha jaqueta de couro estava às mãos, caso eu sentisse frio.




 Desci as escadas e Kenny já havia voltado.
 — Foi rápida pra uma menina, Maninha. — disse Luke rindo.
 — Obrigada, eu acho. — eu ri junto.
 — Ta linda, Bia. Vamos? — disse Justin abrindo um sorriso torto. Ele ficava a cada dia mais e mais lindo.
 — Vamos.
 — Tchau, querida. — disse Allie me envolvendo em um abraço apertado. Retribui sem pestanejar. Mesmo em poucos dias, ela já havia se tornado muito importante pra mim.
 — Tchau, Allie. Vou sentir saudades de vocês. — eu sorri enquanto olhava pra ela, Jamie e Luke.
 — A gente vai estar aqui te esperando. — disse Luke sorrindo vindo me abraçar. Me desvencilhei dele, ainda sorrindo e fui caminhando até a porta.
 Jamie a abriu e me abraçou quando cheguei à ela. Saí da casa seguindo Justin e Kenny sabendo que aquela seria uma das melhores experiências de toda a minha vida.

[...]

 Quando cheguei ao aeroporto encontrei Pattie, Selena, Alfredo, Scooter e mais um pessoal da Team Bieber. Não consegui me controlar dessa vez e soltei um berrinho baixo de "OMB" levando minhas mãos à boca quando os vi.
 — Essa é a Beatrice, Justin? — disse Pattie enquanto nos aproximávamos.
 — É sim, mãe.
 — Como ela é linda. — disse ela abrindo um enorme sorriso e vindo me abraçar. — É um prazer conhecê-la, querida. Justin falou muito de você. — ela continuou sorrindo.
 — OMB, você que é linda, Pattie. Uma das mulheres mais guerreiras que eu conheço. — eu disse com os olhos enchendo de lágrimas.
 — Ah, poxa. Uma Belieber minha não chora quando me vê mais chora quando vê minha mãe. To com ciúmes. — Justin disse nos olhando enquanto todos nós ríamos.
 — Para de ser um lesado, Bieber. — disse Kenny bagunçando o cabelo dele.
 Cumprimentei Selena, Alfredo e Scooter com a mesma empolgação, mesmo já tendo falado com Selena ontem. Eles me receberam super bem e eu estava feliz por isso. Scooter disse que queria me ouvir cantar logo e meu sorriso se expandiu. Era incrível tudo isso acontecer comigo.
 Nos direcionamos até a sala de embarque.
 Animação era pouco comparado ao meu estado de espírito agora.

[...]

 A chegada a L.A. foi tranquila. Depois de algumas horas de viagem, pousamos no LAX. Meu coração foi a mil. Quantas vezes eu já não havia visto os atores e cantores que eu tanto amo partindo ou chegando nesse aeroporto dos sonhos? Gosh. Era indescritível.
 Algumas Land Rovers chegaram e nos levaram até uma casa levemente afastada do centro de Los Angeles. Passamos pela famosa inscrição "Hollywood" e meus olhos brilhavam tanto que eu podia senti-los fazendo isso. Surreal era a palavra que descrevia isso.
 Depois que chegamos a casa nada pequena, descemos do carro e descarregamos a mala. Não quis deixar ninguém pegar minha mala ou bolsa porque achei que já estava dando trabalho demais.
 Subimos ao segundo andar e Pattie fez questão de me mostrar onde era o meu quarto — eu ainda nem conseguia acreditar que teria um só pra mim. Era a quinta porta a direita, de frente para o quarto do Justin. Minha cabeça deu um giro só de pensar que eu dormiria não só na mesma casa, como de frente para o quarto do meu ídolo. Ela disse que eu podia ficar a vontade e arrumar as minhas coisas no guarda roupa enquanto ela ia preparar o jantar. Amanhã nós começaríamos a colocar a mão na massa.
 O quarto era lindo. A cama era solteirão — nem tão pequena quanto uma de solteiro, nem tão grande quanto uma de casal. Sua cabeceira tinha um molde muito bonito e enroladas nela, havia luzinhas como de Natal, igual haviam na parede do meu quarto na casa de Allie. Essa cama, no entanto, ficava encostada na parede da porta e na parede da janela — que era na verdade uma porta pra uma espécie de varanda. Atrás da cama, na parede, havia um adesivo de uma árvore que parecia subir por ela. Os lençóis da cama pareciam ter vários tipos de arranjos e mesclavam bege, branco, vermelho e preto. Era muito fofo. Ao lado da cama havia um criado mudo de tamanho médio com gavetas e um abajur vermelho-alaranjado em cima. Alguns porta retratos com fotos de paisagens, uns livros e alguns artigos de decoração terminavam de complementá-lo.
 Organizei as minhas coisas mais as deixei de modo fácil para colocar na mala. Não precisei desdobrá-las, pois nem tirei do cabide em casa. Apenas as organizei para caberem do jeito normal na mala. As tirei e coloquei no guarda roupa. Seria muito mais rápido e simples guardá-las depois.
 Continuei com a minha roupa. Só tomaria banho antes de dormir — assim ninguém me veria de modo "confortável demais". Eu não estava em casa e não podia me esquecer disso.
 Prendi meu cabelo em um coque alto e tirei meus anéis os colocando no criado mudo onde eu já havia colocado os meus óculos antes de arrumar minhas coisas. Me olhei no espelho e mesmo com uma cara um pouco cansada, estava normal. Estava pronta.

[...]

 — Então você é mesmo brasileira, Bia? — perguntou Pattie enquanto comíamos. Todos estavam na mesa. Eram todos muito animados, exatamente como transpareciam. Eu gostava de gente assim. Verdadeira. Ou pelo menos, eles pareciam.
 — Sou sim, Pattie. Venho de São Paulo. — eu sorri enquanto cortava mais um pedaço do meu bife e o levava a boca. Era mais uma das comidas que eu gostava.
 — Lá é um país lindo. As garotas são bem histéricas, — todos riram e eu também, pois sabia bem como eu sou. — mas são todos muito amorosos. A comida de lá é incrível também.
 — Eu gosto muito de lá, tenho orgulho de ser brasileira e com Brazilieber eu posso dizer que nós somos sim, as beliebers mais dedicadas e loucas do mundo inteiro. — eu ri enquanto todos me seguiam.
 — Mas porque quis fazer o intercâmbio, querida? — perguntou Pattie.
 — Eu sempre amei a língua e a cultura não só americana, como canadense e inglesa. Eu nunca fui totalmente brasileira. Minha paixão pelo estrangeiro sempre foi algo que eu nunca consegui explicar. São poucas as músicas brasileiras que eu ouço, poucos são os costumes que eu sigo. Eu continuo sendo brasileira, mas até antes de morar aqui eu me sentia grande parte americana. E essa oportunidade de vir pra cá quase me fez enlouquecer. Até agora eu não acredito que estou aqui. — sorri.
 — Que linda. — disse Pattie sorrindo. — Mas quer dizer então que você canta? — ela perguntou antes de levar mais uma garfada a boca.
 — Chegou a onde eu queria, Pattie. — disse Fredo enquanto ríamos.
 — É...  — eu disse envergonhada.
 — Já fez aula de canto ou algo do gênero? — perguntou Scooter.
 — Não. Eu canto desde pequena. Mas, — eu fiquei ainda mais envergonhada, mas tomei ar e continuei. Não tinha o que esconder ou por que. — quando eu tinha por volta dos dez anos de idade eu me apresentei pra cerca de umas cem pessoas na escola e todos riram de mim. Eu desisti do meu sonho de ser cantora. Mas ai eu acabei cantando no Ano Novo depois que todos haviam ido embora, mas Justin voltou pra pegar o casado e me ouviu. Diz ele que eu canto bem, mas depois do que aconteceu há quase sete anos atrás, não ando muito confiante. — eu abri um sorriso esquisito de lado.
 — Bem, a gente pode te dizer se você canta ou não depois do jantar. Queremos te ouvir cantar. — disse Scooter sorrindo. — Sinto algo bom sobre você.
 — Obrigada. — eu disse enquanto abaixava a cabeça e corava.

[...]

 Estávamos todos no pequeno estúdio que havia na casa. Meus olhos brilharam mais uma vez ao ver a enorme quantidade de instrumentos ali. Eu nunca havia visto tudo aquilo de perto.
  Os meninos da banda se distribuíram nos instrumentos, se sentando esperando eu começar a tocar. Pedi um violão a Bieber e ele logo me deu um — roxo, por sinal. Eu nem amei.
 Dedilhei as cordas e me senti bem. Eu nunca mais cantei em público, mas nunca deixei de tocar e compor. Eu fazia isso por mim mesma. Era como uma terapia pra mim.
 A melodia lenta e suave havia sido composta a mais ou menos um ano e meio atrás e eu gostava especialmente dela.
 Comecei a tocar e quando acabei o refrão fui surpreendida quando a banda tentou – e conseguiu me seguir. Era fácil de qualquer modo, mas não deixou de me encantar.

Demi Lovato – World of Chances

You’ve got a face for a smile, you know
A shame you waste it
When you’re breaking me slowly
But I’ve

Got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances
Chances that you’re burning through.

I’ve got a paper and pen
I go to write a goodbye
And that’s when I know I’ve

Got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances, for you
I’ve got a world of chances
Chances that you’re burning through

Ohhhhhh, I’m going on my way
My faith has lost its strength again
And Ohhhhhh, It’s been too hard to say
We’ve fallen off the edge again

We’re at an end
We’re at an end

Maybe you’ll call me someday
Hear the operator say the number’s no good
And that she had

A world of chances, for you
She had a world of chances, for you
She had a world of chances
Chances you were burning through
Chances you were burning through
Chances you were burning through Ohhh

You’ve got a face for a smile, you know.


 Olhei para Justin quando terminei de tocar e ele sorria de um modo tão lindo e grandioso. Me fez sorrir junto.
 Direcionei meu olhar a Pattie e ela tinha os olhos marejados o que fez meu queixo quase cair.
 Todos no mini estúdio bateram palmas para mim enquanto agora os meus olhos marejavam levemente. Respirei fundo e tentei dissipar o choro.
 — Meu Deus, Beatrice. Sua voz é linda. Você que compôs? — perguntou Scooter se levantando em minha direção.
 — Sim, fui eu. — eu sorri.
 — Muito boa, mesmo. Amanhã de manhã mesmo nós vamos ao estúdio. Você é incrível exatamente como Justin falou. — ele abriu um enorme sorriso e me abraçou.
 Era real e agora eu sabia disso.


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Eaaaaaaaaaaaaaaae negadaaaa U_U
Que lindooooo! O blog atingiu 10 seguidores e 1000 visitas! [AAAAAAAAAAAAA] eu piroooooooo! HAHA.
Ok, não me batam por ter feito suspense e ainda ter demorado pra postar... Mas é que um – é legal ver vocês pirando na maionese. Dois – eu me atolei TODINHA essa semana.
Puts grila, eu fiquei tentando adiantar o capítulo ontem, não fiz o resumo do capítulo 3 do livro de Geografia e agora vou ficar com nota baixa porque amo muito vocês. ISSO PORQUE EU SOU NERD ¬¬
Enfim, vou correndo ir dormir porque sou uma estudante sabe, e acordo cedo amanhã u-u
KKKKKKKKKKKKKKKKK.
Ps.: @LovaticBR4ever Believe In Me é muito especial pra mim também *-*.
Amo vocês deemaaaaaaaaaaaaaais
E COMENTEM MUITO, PLEASE!
Beijos e queijos com vinho,
@telih_moura.

5 comentários:

  1. Tali, vc ja me conquistou(faz tempo) com a sua IB! É maravilhosa haha. AS MINA PIRA NA MAIONESE HAUHSUAHSUS aiai, continua viu?? PRA NOSSA FELICIDADEEE :D bjs <3

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  2. Continuaaa amr, ta mto perfeita *-* desculpa n comentar antes tava doente, sou a @forevermyjbiebs

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  3. Amigaa ta perfeito *-* Estou simplismente amando kkk
    Lizzie to com saudades s2
    Beijos e queijos #lol
    PARA NOSSAAA ALEGRIAA

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