S(he) Be(lie)ve(d) - 3º capítulo

S(he) Be(lie)ve(d) – Christmas Eve

Bobona Fail

   @beatricefabray

É VÉSPERA DE NATAL CAMBADA!!!

 Twittei assim que acordei. Eu estava extremamente feliz. Eu poderia estar pouco me lixando para o Natal, mas ai, chegava na véspera e eu DAVA ALOUCA.

 Me levantei da cama muito bem disposta. New York era realmente renovadora. Abri a janela e me deparei com a rua completamente cheia de neve. Abri um enorme sorriso.

 Arrumei minha cama e então fui para o banheiro tomar um banho. Não demorei muito para ficar pronta e logo eu estava descendo.

 Todos estavam na cozinha, tomando café. Me senti levemente envergonhada, mas logo fui reconfortada por Alicia.

 — Sente-se, Bia. Acabamos de acordar também.

 — Obrigada. — sorri.

 Sentei-me ao lado de Luke e então comecei a me servir.

 — Ansiosa pelo natal americano, Bia? — perguntou Luke, sorrindo.

 — Sim. Acho que vai ser bem, legal. — sorri de volta.

 Não demoramos a terminar de tomar o café. Ajudei Alicia com a louça e então logo ela e James foram trabalhar.

 — E como é viver em New York, Luke? — eu perguntei me sentando junto com ele na sala, enquanto assistíamos à reprise do último episódio de The Voice.

 — Ah, bem, pra mim é normal. Aqui é tudo bem movimentado. Aqui também é meio que o point das Artes. De todas as formas. É o pólo americano da moda, da dança, do canto, do teatro. Aliás, eu posso ir com você na Broadway, qualquer dia.

 — Eu adoraria! Eu admiro muito os Estados Unidos, mas, New York é tipo, o sonho de cidade.

 — Como diria Alicia Keys, em New York, selva de pedra onde sonhos são realizados, não há nada que você não possa fazer... — ele disse e eu ri.

 — Eu amo essa música.

 — Eu também. Mas gosta por causa da Alicia ou do Jay-Z?

 — Pelos dois. Eu amo o Jay-Z. A Beyoncé é minha diva inspiradora também... — eu disse rindo de novo.

 — O que você gosta de ouvir?

 — Ah, um pouco de tudo. Só não curto algumas coisas brasileiras. Mas amo R&B, Rock, Soul, Jazz, Pop, enfim...

 — Ah, eu também. Mas quais artistas você gosta?

 — São tantos... Mas eu amo, mesmo, a Beyoncé, o Justin Bieber... — quando eu ia continuar falando, Luke me interrompeu.

 — Você é Belieber? — ele disse olhando pra mim de um jeito estranho.

 — Sou sim, por que?

 — Olha, não venha me bater, mas sei lá, eu acho ele estranho.

 — Estranho como?

 — Sei lá...

 — É sempre assim, haters nunca tem uma desculpa nem ao mínimo plausível sobre o Jubs.

 — Jubs?

 — É um dos muitos apelidos dele.

 — Ah sim. Mas, hey, eu não sou um hater do Justin. Eu só não sou uma belieber. Mas as músicas dele até que são legaizinhas.

 — São ótimas.

 — Ok, não vou discutir com você. — ele disse e então nós rimos.

 — O que a gente vai fazer?

 — Vem, vamos ao Central Park.

[...]

 Depois de algumas horas no Central Park eu me sentia presa aquele mundo verde no meio daquela selva de pedra.

 Era a coisa mais linda do mundo. Crianças para lá e pra cá correndo, vendedores de pipoca, balão, hot-dog, enfim, de tudo quanto era coisa. Pessoas andando de bicicleta ou caminhando. Casais se amando. E ainda por cima, toda aquela imensidão de neve para completar.

 Voltamos andando para casa, que não era assim tão longe de lá. Mas foi uma boa caminhada.

 — Depois dessa andada não tenho mais como dizer que estou fora de forma pra entrar na roupa de hoje à noite. Meu Deus, fazia tempo que eu não andava assim.

 — Que isso, é perto. E você não tem o que emagrecer, Bia. Ok, realmente, irmãs são problemáticas.

 — Hey! Eu não sou problemática.

 — É doida.

 — Não, sou lesada. — eu disse e então caímos na gargalhada pela não sei qual vez no dia.

 Entramos em casa rindo que nem dois idiotas e Alicia já estava a nossa espera.

 — Olá, crianças. Bia, você poderia me ajudar com as sobremesas? — ela perguntou enquanto eu tirava meu cachecol e colocava no suporte ao lado da porta.

 — Claro, Allie.

[...]

 Passei o dia ajudando Allie. Eu gostava de toda essa coisa do Natal.

 Já era por volta das nove e pouco quando acabamos. Allie disse que não tínhamos mais o que fazer, então subi para me arrumar.

 Vesti um vestido azul de tecido leve, com uma jaqueta de couro marrom e um salto baixinho nude (bege). O frio não estava tão forte então eu sabia que conseguiria passar a noite com o vestido sem problemas. Coloquei a minha correntinha favorita e passei uma leve maquiagem e meu Someday que consegui comprar depois de chorar por dias para a minha mãe. Ficaríamos em casa, mas eu gostava de me arrumar para essa ocasião. Era tradição em casa.

 Desci as escadas e só avistei Luke por perto.

 — Ta linda, maninha. — disse ele sorrindo. Mesmo o conhecendo apenas desde ontem, já nos tornamos muito próximos e já agíamos como verdadeiros irmãos. Luke era uma pessoa muito legal.

 — Obrigada. Você também está ótimo. — sorri de volta.

 — Bem, apenas nós cearemos, então não espere muito.

 — Que isso, não há problema algum. Eu já ceei com apenas a minha mãe.

 — Bom, então assim sim. — ele disse igual ao Chavez e eu ri.

[...]

 — Feliz Natal! — gritamos todos assim que deu meia noite. Nos abraçamos forte e eu me senti em casa. Depois de alguns minutos de abraços e desejos de prosperidade e realização, corri e peguei o meu celular, discando o número da minha mãe.

 — Feliz Natal, meu amor! — minha mãe disse depois de alguns minutos meus de tentativas falhas de ela atender. Pude sentir sua voz engasgada e o meu peito se apertou de saudade.

 — Feliz Natal, mãe! — eu disse sem ter muito mais o que dizer. Só de ouvir a voz dela eu já estava feliz.

 — Tudo de bom, meu anjo! Espero que esteja tudo bem por ai.

 — Está sim, mãe. E ta passando o Natal onde?

 — Na sua tia, querida.

 — Ah, então tudo bem. Mãe, tenho que desligar.

 — Tudo bem, meu anjo. Falo com você em 2012 agora. — ela disse rindo.

 — Até 2012 mãe. Te amo demais.

 — Também te amo filha. Mais que o céu.

 — Um beijo.

[...]

 Depois de cearmos, a hora de abrir os presentes chegou.

 Eu fui avisada antes de vir que ficaria com uma família com dois membros homens – meu 'pai americano' e meu 'irmão' – e uma mulher, minha 'mãe' americana. Comprei então alguns presentes, simples, porém, de coração para eles.

 — Bem, eu quero ser a primeira a entregar os presentes. — eu disse me levantando do sofá, indo até a árvore de Natal onde eu havia colocado os presentes hoje mais cedo.

 — Para você Allie. — eu disse lhe estendendo uma pequena caixa. Nela havia um colar, um par de brincos e um anel formando um conjunto. Em todas as peças, havia uma espécie de folha que no meio, se transpassava uma fileira de pedrinhas brilhantes.

 — Que lindo, Bia! Não precisava, querida. — ela disse vindo me abraçar.

 — Que isso, Allie. — eu sorri.

 — Esse é o seu, Jamie. — disse pegando outra caixa e entregando à ele. Havia uma camiseta preta de mangas.

 — Muito obrigada, Bia. Estava mesmo precisando e preto é uma das cores que mais gosto. — ele disse vindo me abraçar também.

 — E esse é o seu, Luke. — eu disse indo pegar a última caixa. Era também uma blusa, porém, ela era azul e tinha o Domo com as inscrições "Later Hater".

 — Haha, eu amei, Bia! — ele disse vindo me abraçar.

 O restante dos presentes foi entregue e então, Allie se direcionou pra mim.

 — Vamos, Luke, pegue o presente da Bia.

 Luke caminhou até árvore e tirou de lá uma grande caixa.

 — Não precisava... — eu disse enquanto Luke vinha em minha direção e me dava a caixa gigante.

 — Nem vem. Abra. — ele disse sorrindo.

 Abri a primeira caixa e vi um monte de papel seguido de uma caixa menor. Abri-a. Havia mais papel e outra caixa menor ainda. Abri-a novamente, e a mesma coisa. Mirei Luke e lhe direcionei um olhar firme, mas brincalhão que dizia "você ta me trollando, né, vadio?".

 Depois de abrir a quinta caixa, achei uma pequena e comprida. A abri, já achando que encontraria outra menor ainda, mas me enganei. Dentro havia um papel. O peguei e então, minha boca abriu em um perfeito 'O'.

 — É isso mesmo que eu estou vendo? — eu disse não acreditando que na minha mão havia um ingresso para o show do Biebs na Times Square na noite de Ano Novo.

 — É isso mesmo, Bia. Você vai ver o seu Jubs. — disse Luke sorrindo imensamente. Corri até ele e o abracei forte.

 — Mas, como vocês...? — eu perguntei não entendendo como eles sabiam que eu era uma Belieber enlouquecida.

 — Hoje mais cedo quando você disse que era Belieber, eu me lembrei do show e então, como nós queríamos te dar um presente mas não tínhamos a mínima ideia do que gostava, me veio na hora um estalo e então eu corri para comprar.

 — Muito, muito obrigada mesmo. Esse é o melhor presente que eu poderia receber. — eu disse realmente emocionada. Eu veria o meu ídolo, de perto, na noite de ano novo, em New York. Eu não poderia querer mais nada.

 — Não tem o que agradecer, querida. — Allie disse e então, recebi um abraço de urso de todos eles.

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Eaaaaaaaaaaaeeeee U_U

Coisas lindaaaaaaaaaaaaas da minha vida!

Eu piroooooooooo com os coments de vocês! Meu Deus! Eu estou muito, muito feliz mesmo que estejam gostando!

Eu sei que hoje eu to postando tarde, mas é que eu dormi a tarde. Eu nunca faço isso, mas hoje eu não tava aguentando mesmo. Resultado: Acordei às 19h30 da noite. Até eu comer e entrar aqui já era 20h e pouco. Fiz look no Polyvore – o que eu sou mó embaço, já que não quero fazer de qualquer jeito e preciso achar as imagens perfeitas, roupas e etc. E só depois de ler um pouco, ficar muito no twitter, ser block, ir pro face e etc é que eu vim escrever.

Eu ia até fazer um POV do Jubs mas se eu fizesse,

1 – eu só postaria amanhã.

2 – o capítulo ficaria ENORME e eu não quero os capítulos tão grandes assim, pra não ficar cansativo.

Espero que tenham gostado e OBRIGADA POR TUDO, SUAS LINDAS DIVÔNICAS!

Beijos e queijos com vinho e até amanhã,

@telih_moura.