segunda-feira, 30 de abril de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 23º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – Friends with Benefit


 — Você é um bobo, sabia? — eu disse.
 — Bobinho por você. — sorriu. — Vem, vamo terminar de almoçar. — ele se levantou e me puxou pela mão.
 — Até que enfim. — eu disse rindo.

[...]

 Não demoramos pra terminar de comer — mesmo Justin tendo repetido o prato. Depois de almoçarmos, jogamos um pouco de vídeo game e Justin dormiu no sofá.
 Levantei e fui até o meu quarto, pegar o iPhone pra ouvir um pouco de música. Assim que cheguei ao quarto e peguei o iPhone vi que tinha uma nova mensagem. Estranhei, já que era raro eu receber alguma. Assim que abri a mensagem tomei um susto.

To com saudades suas, cabeça oca.
Luke.

 Sorri ao ver a mensagem. Disquei o número dele rapidamente e ele não demorou a atender.
 — Eaaaaaaaaae, cabeçuda! — ele disse feliz.
 — Cabeçuda não, poxa. Me lembra pessoas que eu não gosto nem um pouco. — eu disse rindo. — Tudo bom, mano?
 — Tudo, maninha. Como estão as coisas por ai, garota de Hollywood?
 — Ui, olha que importante eu sou? — ri. — Ah, vão bem. Ta tudo muito corrido, mas eu to gostando de cada minuto aqui. To com saudades de NY.
 — E nós estamos com saudades de você! Mas não se preocupe... Quando você voltar nós ainda teremos três semanas pra aproveitar antes das aulas! — ele disse animado.
 — Nhaaaaaac! Eu gosto disso, haha. — disse animada. — E como vão as garotas por ai, huh?
 — Ui, quem dera eu estar tendo alguma aos meus pés. — ele disse rindo envergonhado.
 — Aposto que tem um monte caindo aos seus pés sim, cabeçudo. Você é chatão, mas tem garota que gosta disso u_u. — eu disse rindo.
 — Você é folgada né?
 — Demais. Mas só com que eu amo. — continuei rindo.
 — Bem, mana, vou ter que desligar porque ainda tenho que dar um jeito na casa antes da Mom chegar... Um beijo gigante e aproveita, viu?
 — Pode deixar. Beijão, cabeça. — eu disse e desliguei.
 Ele era meu irmão postiço, mas era uma das pessoas mais doidas e legais que eu conhecia, sem dúvida. Peguei meus fones de ouvido e os conectei ao celular, me deitando na cama e me desligando do mundo um pouco.

 Três dias depois

 — ACORDA!!! — senti alguém pulando em cima de mim, enquanto eu dormia de bruços, enrolada como nunca no meu edredom. Senti um beijo em minha bochecha, mas nem coragem de abrir os olhos eu tive.
 — O que é? — perguntei sussurrando, virando o rosto para o lado contrário, cobrindo com o travesseiro, mas assim que o fiz, ele foi jogado longe.
 — Aye! Nada de dormir... Hoje nós temos coisas pra fazer! — ouvi Justin dizer animado enquanto saia de cima de mim. Meus olhos se abriram lentamente e eu olhei pra frente, vendo as pernas dele, que agora estava em pé ao lado da minha cama.
  — O que a gente vai fazer pra você ter me acordado tão animado assim, menino? — perguntei, coçando o olho direito e me levantando com dificuldade. Que tipo de alien ele era?
 — Coisas. Agora vai tomar um banho que em trinta minutos eu volto. — ele me deu um selinho e saiu andando, fechando a porta do quarto em seguida.
 Que merda aconteceu agora mesmo?

[...]

 Depois de um banho quente, despertador e rápido, saí do banheiro e fui decidir que roupa usaria. Eu não tinha a mínima ideia de onde nós iríamos ou o que iríamos fazer, então coloquei uma roupa que fosse confortável e arrumada. Vesti um jeans claro, uma blusa listrada, um sobretudo roxo e uma bota preta de couro até o joelho. De acessório coloquei apenas meu anel escrito "Believe" e meu colar de Cruz. Passei meu Someday e deixei meu cabelo liso como estava desde ontem. Eu achava que estava bem o suficiente.



 Assim que abri a porta do quarto dei de cara com Justin.
 — Na hora. — ele sorriu. — Ta linda. — me fez dar uma voltinha enquanto eu ria. — Vamos? A gente toma café no Starbucks.
 — Eu posso saber pra onde a gente vai, afinal? — perguntei não entendendo nada.
 — Logo você vai saber. — continuou sorrindo feito um bobo.
 — Eu odeio surpresas. — eu disse fingindo irritação.
 — Dessa você vai gostar, baby, eu tenho certeza disso. Vamos. — ele me puxou pela mão e descemos as escadas, saindo de casa logo.

[...]

 — Bem, eu disse que iríamos fazer uma coisa diferente hoje, aqui estamos nós. — disse Justin parando o carro.
 Havíamos tomado um rápido café da manhã na Starbucks — o que eu amava, porque achava a Starbucks um lugar muito legal desde que fiz meu Tumblr há um tempão atrás, seis beijos — e logo nós voltamos ao carro.
 Justin veio o caminho todo animado, enquanto eu nem sequer entendia o porquê. Ele cantou todas as músicas que passavam no rádio, e isso acabou me contagiando. Mas isso já era costumeiro pra mim. Porque quando ele sorri, eu sorrio.
 — Onde nós estamos? — perguntei curiosa.
 — Você já vai saber.
 Ele saiu do carro enquanto eu tirava meu cinto e ele abria a porta pra mim, como o cavalheiro que ele é. E eu estava ainda sem entender absolutamente nada.
 Olhei ao redor e eu sabia que conhecia aquele lugar, só não sabia como nem de onde.
 — Ainda não sabe onde estamos? — Justin me virou para o lado oposto de onde estávamos e então eu entendi o porquê tive a sensação de conhecer onde estava.
 Toda a magnitude do Walt Disney Concert Hall estava agora na minha frente. Eu mal podia acreditar no que eu estava vendo, onde eu estava. Esse é simplesmente um dos lugares dos sonhos de qualquer cantor — só entrar ali, pelo menos.


 — Mas o que nós estamos fazendo aqui...? — eu não estava entendendo o que fazíamos ali, mas eu queria dar pulinhos de felicidade, só por estar ali na frente.
 — Vamos entrar que você vai entender. — ele segurou minha mão e me puxou rapidamente enquanto entrávamos no enorme monumento.
 Ao entrar senti meus olhos brilharem como o de uma criança quando ganha uma coisa que queria muito. O lugar era impressionante. Eu nunca havia visto algo como aquilo de perto, apenas através do computador.


 — Uau. — eu disse surpreendida.
 — Lindo não é? Mas vem, a gente tem coisas pra fazer aqui. — Justin me puxou novamente e andamos pelo lugar até chegarmos à frente do palco — o que foi uma pequena caminhada, já que o lugar era gigante. Meus olhos não paravam de brilhar e eu só fui mais surpreendia ao ver que meus meninos e mais músicos estavam lá, parados e prontos para tocar em cima do palco.
 — O que nós vamos fazer aqui afinal? — perguntei mais curiosa do que nunca me virando para olhar para Justin.
 — Mama Jan me disse que você escreveu uma nova música segunda feira e agora você vai tocá-la.
 — Mas aqui? Por quê? — me assustei. Mesmo tendo apenas eu ele e os músicos, eu me sentia intimidada por tudo o que o Walt Disney Concert Hall é. — Se tocar em um estúdio já foi um desafio, imagina aqui?
 — Foi um desafio que você superou, não é mesmo? Eu sei que agora você ama o estúdio mais do que tudo. — sorriu pra mim. — Nós queríamos ver como você é aqui, em uma casa de shows, com um eco diferente, a voz diferente, mais ao vivo do que nunca. — ele deu um pequeno suspiro e olhou no fundo dos meus olhos. — Feche os olhos e cante como nunca antes, como se só houvesse você aqui. Eu sei que você não vai se arrepender e vai me agradecer depois de cantar, porque é uma sensação incrível! — ele alargou ainda mais o seu sorriso e foi impossível dizer não.
 — Tudo bem. — suspirei e me virei, subindo ao palco. Vi Mike e ele retribuiu o olhar, sorrindo como Justin, me incentivando.
 Peguei meu violão — o que costumava tocar no estúdio — que por sinal estava ali e me posicionei atrás do microfone, ajeitando o violão em mim e dedilhando as cordas, me certificando de que estava tudo certo. Eu estava nervosa e isso era claro.
 Respirei fundo e fechei meus olhos, dando em seguida um manear de cabeça, fazendo os músicos começar a tocar comigo.

Demi Lovato – Two Worlds Collide

She was given the world
So much that she couldn’t, see
And she needed someone,
To show her who she could, be.
And she tried, to survive
Wearing her heart on her sleeve
But I needed you to believe

You had your dreams
I have mine
You had your fears
I was, fine
Showed me what I couldn’t find
When two different worlds collide

La dee da dee da

She was scared of it all
Watching from far away
She was given the role
Never knew, just when to, play
And she tried, to survive
Living her life on her own
Always afraid of the throne
But you’re giving me strength to find home

You had your dreams
I had mine
You had your fears
I was, fine
Showed me what I couldn’t find
When two different worlds collide

She was scared, unprepared
Lost in the dark
Falling apart
I can survive
With you by my side
We’re gonna be alright
This is what happens
When two, worlds collide

You had your dreams
I have mine
You had your fears
I was, fine
Showed me what I couldn’t find
When two different worlds collide
La dee da dee da

You had your dreams (you had your dreams, I have mine)
I have mine
You had your fears
I was, fine
Showed me what I couldn’t find
When two different worlds collide
When two different worlds
Collide


 Eu não abri meus olhos por um instante sequer enquanto tocava, para não perder a coragem, mas assim que terminei, abri meus olhos como se estivesse ansiosa e olhei a frente. Mas eu fui surpreendida.
 Não havia apenas Justin agora. Além dele, cinco homens vestidos formalmente de terno, duas mulheres no mesmo estilo, Mama Jan, Scooter, Kenny, Alfredo, Pattie, mais algumas pessoas do estúdio... Todos sentados me olhando. Fiquei estática, sem reação... Envergonhada. E fui surpreendida mais uma vez, quando todos começaram a bater palmas. Me senti corar. Olhei para trás e vi todos os músicos fazerem o mesmo.
 Justin subiu ao palco correndo e me abraçou forte, enquanto eu tinha dificuldade por estar com o violão entre nós dois. O coloquei de lado e retribui o abraço.
 — Você foi incrível, Bia! — sussurrou. — Ou melhor, Demi Lovato, né? — senti-o rindo de leve.
 — Obrigada. — eu disse baixo, sorrindo feito uma boba.
 — Vem. — ele desfez o abraço e me puxou, me fazendo descer do palco. Tirei o violão de mim e o deixei no palco, seguindo Justin. Chegamos perto das pessoas que ali estavam e todos sorriam para mim, até mesmo os desconhecidos. — Esses são James, Martin, Richard, Peter e Ben... São produtores da Disney, Demi. — disse Justin sorrindo e apontando para os homens que eu não conhecia, enquanto minha boca involuntariamente se abria em surpresa. Eu estava pasma, sem reação. Mas eu logo fechei minha boca, corando.
 — É um prazer conhecê-la, Demi. — James sorriu. — Conversamos muito com Justin por telefone e com Mama e depois dessa apresentação não temos dúvida. — disse ele convicto de algo que nem eu sabia.
 — Me desculpem, mas... Não tem dúvida do que? — perguntei não segurando minha curiosidade.
 — Você gostaria de ser a protagonista de Camp Rock? — Martin perguntou. Ele viu o quanto fiquei surpresa e continuou. — É o novo filme que estamos produzindo e com os Jonas Brothers participando também, e seria uma honra se você aceitasse. — ele sorriu.
 Eu processava a noticia aos poucos, mas logo consegui a absorver, quando olhei para Justin e ele sorriu ainda mais do que Martin.
 — Eu aceito. — sorri feliz, desacreditando no que estava acontecendo.

[...]

 Depois de almoçarmos todos juntos e passar o dia falando sobre o filme e como tudo ia acontecer, eu estava agora com Justin no seu quarto.
 Já era por volta das duas da manhã e não conseguíamos dormir — eu principalmente, depois da notícia bombástica do dia. Estávamos fazendo disputa no vídeo game e não parávamos — apenas para beber Coca-cola e comer Doritos, como sempre.
 — Dessa vez você vai perder, baby. — ele disse me mostrando a língua, tentando arremessar a bola mais uma vez na cesta no joguinho de basquete que jogávamos.
 — Não vou mesmo. — sorri e enterrei a bola, ganhando o jogo. — HÁH! NA SUA CARA, BIEBER! — eu disse e me levantei rebolando feliz por ter ganhado dele, como a perfeita bobona que eu sou.
 — Ui, quero perder mais vezes. — ele se levantou e me abraçou.
 — Por que menino? Tem problema? — perguntei rindo.
 — Por isso. — ele disse e juntou nossos lábios docemente. Sorri em meio ao beijo, enquanto sua boca se movia com a minha. Era ainda inacreditável pra mim o que acontecia entre nós dois.
 — Você é um bobo. — eu disse separando nossos lábios.
 — Bobo pela minha amiga com benefício. — ele sorriu.
 — Amiga com benefício, é? — arqueei minha sobrancelha direita, sorrindo torto.
 — Você topa? — ele colou nossas testas sorrindo.
 — Claro, amigo com benefício. — sorri de volta enquanto ele me dava um beijo, me rodopiando no ar.
 — Nhaaaaaac, to feliz! — ele disse e me colocou no chão, se separando de mim e começando a rebolar enquanto eu ria sem conseguir parar, que nem uma idiota. O olhei mais uma vez antes de começar a rebolar também.
 Ele era tudo e não tinha como negar, agora mais do que nunca.


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Eaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaeeeee negads!
Postei até que rápido e comprido, né?
Dona @ForeverMyJBiebs ficou pedindo e pedindo pra eu postar... Eu ia postar ontem, mas ficou mó nada a ver '-'... Ai eu escrevi mais, dei uma editada e está BEM. MELHOR.
MUITO. OBRIGADA. pelos coments, SUAS. LINDAS!!! EU AMO VOCÊS DEMAAAAAAAAAIS DA CONTA DE MATEMÁTICA (LOL).
De madrugada ACHO que vou postar de novo, mas não prometo nada, ok? Bem, pelo menos adiantar uns capítulos hoje eu vou, haha. Pensei em como colocar a minha ideia inicial pra IB em prática e agora a história vai dar umas reviravoltas LOUCAS, NHAC, NHAC.
COMENTEM MUUUUUUUUUUITO, POR FAVOR *oo*. É importante pra uma autora, e vocês sabem disso, né, gatitas? u.u
Beijos e queijos com vinho tinto,
@telih_moura.

sábado, 28 de abril de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 22º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – Just In Love


 Acordei com um baque surdo no meu ouvido.  Eu estava deitada de bruços e meu rosto estava virado para a cama. Mesmo com os olhos miúdos pelo sono, eu percebi que Justin não estava na cama. Passei a mão pelo lençol e vi que não estava louca. Forcei meus olhos a abrir um pouco mais, sem sucesso.
 Sentei com dificuldade na cama, me apoiando no meu braço esquerdo e olhei ao redor. Aos poucos, flashes da noite passada surgiram em minha mente e sem pensar levei minha mão direita aos meus lábios, passando por eles. Fechei meus olhos mais uma vez e cada toque ia surgindo na minha mente. Um sorriso bobo surgiu no meu rosto. Eu não acreditava no que havia acontecido.
 Abri meus olhos mais uma vez e me enrolei no edredom, levantando da cama e indo em direção ao banheiro, mas parei assim que dei a volta na cama e vi, do lado oposto ao que eu havia dormido, no chão, um corpo de bruços. Involuntariamente passei a língua pelos meus lábios ao ver o Justin de boxer roxa. Qual é, qualquer Belieber faria isso.
 Caminhei até ele e pensei, apenas por dois segundos em algo para fazê-lo acordar. Sorri chegando mais perto de Justin e controlando o riso. Peguei a ponta do edredom enrolado em mim que estava arrastando no chão e o puxei. Então, bati com a ponta nas costas do Justin.
 — Justin, acorda. — eu disse rindo enquanto ele se virava assustado para o lado da cama e batia a cabeça na mesma. Era um idiota mesmo.
 — Caraca, é tão bom acordar assim, sabia ¬¬. — ele disse fazendo bico enquanto se levantava com dificuldade. — No chão e ainda sendo espancado.
 — Não posso fazer nada se você cai enquanto dorme e não sente. — ri mais ainda.
 — Ah é, vai ficar rindo? — ele arqueou a sobrancelha.
 — HÁ. HÁ. HÁ. — disse rindo que nem uma idiota.
 — Você vai ver só. — ele começou a correr em minha direção. Essa cena era a mais maluca e constrangedora da minha vida. Justin Bieber correndo atrás de mim só de cueca. LOL.
 Entrei no banheiro e fechei a porta, mas fui idiota. A "barra" do edredom ficou presa na porta e não deixou ela se fechar por completo. Com um empurrão nem tão forte, Justin conseguiu abri-la facilmente. Tentei correr pelo seu banheiro — que não era pequeno — mas tropecei no tapete e cai de bunda no chão, me enrolando no edredom. Patético.
 Eu podia ouvir a risada do Justin e também podia sentir meu rosto mudando de tom, indo para um vermelho forte, deixando minha bochecha ardendo.
 Senti o edredom sendo desenrolado do redor de minha cabeça e então logo eu podia enxergar a claridade de novo. Eu estava deitada no chão do banheiro e quando levantei o olhar, Justin tinha seu rosto próximo ao meu, me encarando. Ele estava atrás de mim e eu o via de cabeça pra baixo.
 — Tão linda... — ele disse passando sua mão pelo meu rosto, me fazendo arrepiar e permanecer corada, enquanto eu fechava meus olhos e sorria instantaneamente. Fui surpreendida ao sentir seus lábios encostando aos meus. Logo nos separamos e nos encaramos de novo.
 Com dificuldade, Justin me ajudou a levantar. O edredom ameaçou a se separar do meu corpo, mas eu o segurei.
 — Não sei por que segurou. — ele disse assim que o fiz. — Eu já vi tudo, baby. — ele disse rindo e se aproximando, enrolando seus braços ao redor do meu corpo. Quando segurei o edredom, segurei apenas a parte de cima, deixando minhas costas desnudas, fazendo assim, com que os braços de Justin no momento em que me abraçassem, se encostassem direto em minha pele. — Linda. — ele sussurrou no meu ouvido.
 — Será que você pode me deixar tomar banho? — sussurrei em seu ouvido também.
 — Claro que deixo... Mas eu vou junto.
 — Não vai não. — olhei para ele tentando parecer brava, mas eu não conseguia.
 — Vou sim.
 — Não vai não.
 — Duvida? — ele arqueou a sobrancelha.
 — Duvido. — mostrei a língua.
 — Hah! — ele puxou o edredom e me pegou no colo, me levantando, enquanto eu me debatia tentando me soltar, sem sucesso. Ele entrou no box e logo eu senti a água quente cair sobre as minhas costas enquanto ele ao invés de me colocar no chão, me prensava na parede do banheiro. — Nunca duvide do Purple Ninja, baby. — ele disse com a água caindo sobre seu rosto.
 — Aaaargh. — eu disse fazendo uma careta estranha enquanto ria. Ele se aproximou de mim e me beijou. Um beijo molhado, calmo e delicioso. Ele separou nossas bocas e juntou nossas testas molhadas.
 — Por mim eu ficava assim pra sempre. — ele disse olhando no fundo dos meus olhos.
 — É, mas a gente não vai demorar, porque não queremos acabar com a água do mundo. — me desvencilhei dele e dei a volta nele, indo em direção a saboneteira. — Quer que eu dê banho bebê? — disse enquanto pegava o sabonete e balançava de um lado ao outro, rindo.
 — Opa, eu quero. — ele disse sorrindo bobo.
 — Vai ficar querendo... — eu disse rindo enquanto pegava o sabonete e começava a passar na minha barriga. Eu estava envergonhada, mas aos poucos ia me acostumando a ficar assim com ele.
 — Ah, mas não vou mesmo. — ele disse vindo em minha direção enquanto sorríamos.

Joe Jonas – Just In Love

I love a girl in a whole another language
People look at us strange
Don’t understand us, they try to change it
I try to tell her don’t change

Talk love and they say it sounds crazy
Love’s even more wild when you’re angry
Don’t understand why you wanna change it
Girl listen to me

You’re just running from the truth
And I’m scared of losing you
You are worth too much to lose
Baby if you’re still confuse

(Girl I’m) girl I’m just in love with you
Girl I’m just in love with you
No other words to use
I’m just in love with you
I’m just in love with you
Oh yeah!

When I tell you I would never leave you
Do you hear what I say?
Don’t understand you, say you need time
You be callin’ all day

They talk love and they say it sounds crazy
Love’s even more wild when you’re angry!
Don’t understand why you wanna change it
Girl listen to me!

You’re just running from the truth (from the truth)
And I’m scared of losing you
You are worth too much to lose (oh baby)
Baby, if you’re still confuse

(Girl I’m just in love) Girl I’m just in love with you
Do you hear what I say? (I’m just in love with you)
Can nobody change it! (no other words to use)
I love you!
I’m just in love with you (I’m just in love with you)

I’m just in love with you (I’m just in love)
I’m just in love with you (wooooooah)

Never knew what we had
They don’t understand
We’re just a waste of time
But we know this is real
I don’t know how you feel
When you put your hand in mine

Girl I’m just in love with you
Girl I’m just in love with you
There’s no other words to use
I’m just in love with you
Let me say it again, let me say it again
I’m just in love with you
Just in love, just in love, babe
I’m just in love with you

[...]

 Depois de rir que nem uma boba com Justin no banho — nós fizemos guerra de água, jogamos shampoo por todos os lados, enfim — eu agora estava trocada e lavando louça.
 Era por volta das duas da tarde e Justin queria que nós fossemos comer fora, mas depois de eu muito insistir, ele concordou em me deixar fazer comida, depois de eu prometer fazer mais brigadeiro, já que acabamos com tudo na noite passada.
 Acabei de lavar a louça e não demorei ao preparar a comida. Depois de ver que tinha todos os ingredientes que precisava, fiz uma lasanha à bolonhesa que eu amava e muito.
 — Ta na mesa. — gritei para Justin ouvir depois de montar tudo e até mesmo fazer o brigadeiro e colocar na geladeira. Justin passou todo o tempo jogando vídeo game na sala, porque ele era um folgado.
 Não havia ninguém na casa além de nós dois. Alfredo saiu por L.A desde ontem e ainda não havia voltado e Kenny tinha ido com Pattie e Scooter. Era estranho não ver a casa cheia, mas eu estava me adaptando a todas as novidades que me cercavam. Eu não queria ir embora.
 Justin apareceu e sorriu ao ver a mesa.
 — Ta lindo, mas eu vou destruir tudo, porque eu estou morto de fome. — ele disse indo em direção ao seu lugar e pegando o prato para se servir.
 — É um esfomeado mesmo. — eu disse enquanto ele me olhava e eu mostrava a língua, montando o meu prato.
 — E você é folgada pra caramba. — ele disse mostrando a língua de volta, terminando de montar o seu prato.
 — Aprendi com você, baby. — eu disse rindo e me sentando.
 — Claro, tem o melhor professor de tudo no mundo. — ele disse sorrindo e levantando a cabeça, empinando o nariz.
 — Convencido... — eu disse meio que assoviando, dando uma garfada na lasanha logo em seguida.
 — Eu sou porque eu posso. — ele disse rindo.
 — Bestão.
 — Bobona.
 — Idiota.
 — Feio.
 — Te amo.
 — Chato.
 — Te amo.
 — Eu não te amo. — eu disse enquanto continuava comendo.
 — Ama sim que eu sei. — ele disse fazendo um bico estranho.
 — Amo nada. — eu disse olhando pro lado, mastigando, fingindo que não estava nem ai pra ele.
 — Ah é? — ele se levantou e veio em minha direção. Pegou em minha mão, me fazendo virar pra ele. Ele me puxou assim que o fiz e então segurou em minha cintura me levantando do chão, enquanto eu engolia a comida e começava a rir descontroladamente.
 — Me solta, Bieber! — eu disse rindo, batendo em suas costas.
 — Não mesmo. — ele disse enquanto ria.
 Ele andou um pouco comigo e antes que chegássemos à porta da cozinha, ele se ajoelhou e me deitou no chão, começando uma sessão de cócegas.
 — Não, não, para... — eu dizia rindo e me contorcendo pelo chão.
 — Diz 'eu te amo, Biebs' que eu paro. — ele disse fazendo ainda mais cócegas.
 — Não digo. — eu disse alto, rindo.
 — Eu não vou parar... — ele disse ainda rindo, fazendo mais e mais cócegas.
 — Ta, ta, eu te amo, Biebs. — eu disse rindo. Era só risada.
 — Eu já sabia. — ele disse parando de fazer cócegas e vindo em minha direção, segurando minhas mãos e encostando nossas testas, me beijando.
 Foi um beijo com gosto de lasanha, calmo e intenso, como sempre. Separou nossas bocas e me encarou.
 — Eu te amo.


_______________________________________________


Eaaaaaaaaaaaaaaaaaaae U_U
Tudo bom, coisas lindas?
Nhaaaaaaaaaaaaaaaac, as mina pira com o capítulo anterior, LOL. Não imaginam a vergonha que fiquei de postar, mas enfim, eu fico feliz que tenham gostado!
Esse ficou pequeno em comparação aos outros, mas é que tinha gente sabe (@ForeverMyJBiebs) me iiiiiiiiinfernizando pra postar, KKKKKKK, então eu postei rapidinho (:
Nhac, AMO MUITO vocês <3
Fiz uma nova enquete, e quero que votem! Ela acaba na segunda e eu quero muuuuuuuuuuito que votem, mesmo, porque quem for mais votado vai entrar tipo, agora na #IB, então, ME CONTEM O QUE QUEREM, nhac, nhac.
Vou correndo ir escrever o próximo, porque amanhã vou fazer trabalho a tarde, e só entro a noite.
COMENTEM MUITO, POR FAVOR *oo*... É REALMENTE IMPORTANTE <3
Beijos e queijos com vinho da escritora mais lesada do mundo,
@telih_moura.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 21º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – It Will Rain (Parte 2)


 Me senti arrepiar da cabeça aos pés com seu toque macio e seus lábios doces na minha pele. Mas eu não conseguia me virar para olhar pra ele. Eu estava envergonhada por estar de toalha sendo abraçada por ele dessa forma.
 Ele continuou a beijar o meu pescoço. Senti seus dedos, um a um, apertarem minha cintura e me virarem de encontro a ele. Olhei em seus olhos. Eu poderia estar louca, mais eu via desejo neles. Eu via um carinho que nunca vi em nenhuma outra pessoa. Era como se isso me incentivasse a continuar a beijá-lo. E foi exatamente o que eu fiz.
 Pousei meus braços ao redor de seu pescoço, o puxando para mim e então, o beijando. Foi um beijo de explosão. Explosão de todas as vontades, tudo o que estivemos retraindo, guardando até agora. Sua língua pediu passagem e eu nem sequer pensei em negar. Na verdade, eu não estava pensando agora.
 Meus dedos puxaram os seus cabelos e suas duas mãos apertaram a minha cintura, colando os nossos corpos. Ofeguei. Ele sentiu e então levou sua boca para a minha bochecha, meu queixo e novamente o meu pescoço. Continuou com seus leves e doces beijos até chegar a minha orelha. Depositou um beijo demorado e então, de leve, mordiscou a ponta, bem abaixo do meu pequeno brinco que não saia da minha orelha. Suspirei de leve enquanto sentia seu sorriso em minha pele. Eu precisava diminuir isso. Não tinha que acontecer assim. Podemos fazer alguma coisa antes disso.
 — Bem, ér... — o empurrei muito levemente e ele aliviou seu abraço e me olhou. —... Vou fazer brigadeiro pra gente. — sorri amarelo levando sem pensar minha mão a boca, me virando logo em seguida. — Mas pra isso eu preciso me trocar. Espera só um pouquinho, Jus. — eu fui para trás dele e o fui empurrando levemente até que ele saísse do quarto. Assim que ele saiu, fechei a porta e a tranquei. Respirei fundo e alto. Minha respiração estava descompassada, e eu sentia minha pele arder cada vez mais.
 O que tinha acabado de acontecer mesmo?

[...]

 Depois de me trocar — muito rapidamente por sinal — saí do quarto. Eu vestia uma blusa branca e uma calça jeans. Eu não sabia como agir depois do que aconteceu, mas eu tentaria ser normal.
 Bati algumas vezes na porta do quarto do Justin, mas ninguém respondeu ou abriu. Deduzi que ele estaria lá embaixo.
 Desci as escadas e assim que cheguei a sala, vi Justin esparramado no sofá assistindo um jogo de basebol.
 — Vou fazer brigadeiro pra gente, o que acha? — disse ficando atrás do sofá e me esticando um pouco para abraçar seu pescoço.
 — Acho ótimo! Isso é delicioso! — ele disse animado. Eu achei que ele fosse estar um pouco chateado ou algo do gênero por eu ter dado um stop na gente agora pouco, mas ele me surpreendeu. Como sempre.
 Fui até a cozinha e abri o armário. Cacei um pouco e achei o achocolatado. Procurei mais um pouco e achei uma caixinha de leite condensado. Coloquei as coisas no balcão, indo em seguida para a geladeira. Peguei a manteiga e voltei ao balcão.
 Depois de pegar uma panela, coloquei a manteiga e liguei o fogão. Peguei uma colher dessas de plástico com o cabo maior, para mexer comida e voltei a panela, mexendo a manteiga para ajudar a derreter. Abri o leite condensado e o joguei por completo na panela, mexendo com a manteiga e fazendo uma textura uniforme. Peguei outra colher e coloquei a quantidade necessária de achocolatado.
 Cerca de dez minutos depois de ter mexido bastante, o brigadeiro estava pronto e com uma cara incrível. Peguei um prato e o coloquei ao lado da panela, em outra boca do fogão. Virei a panela no prato, deixando todo o brigadeiro cair sobre o mesmo. Sobrou um pouco de brigadeiro ainda na panela, então a deixei no fogão. Com cuidado para não me queimar, levei o prato até a geladeira, para poder ficar melhor pra comer mais rápido.
 — Justin, o brigadeiro ta esfriando. Quer fazer o que? — eu gritei para que ele ouvisse da sala enquanto eu pegava um pano de prato e limpava minhas mãos.
 — Que tal vermos um filme? — ele perguntou chegando na cozinha.
 — Acho ótimo. — sorri para ele enquanto ele retribuía.
 — Vou fazer pipoca. — ele disse indo até o armário e pegando um pacote de pipoca de microondas.
 — Eu tive uma ideia. — alarguei o sorriso. — Faz a pipoca, mas a gente não vai comer ainda, ok?
 — Ok. — ele disse rindo. — Embaixo da minha TV no meu quarto, tem onde fica o meu DVD, embaixo dele tem duas portas de correr pequenas. Lá tem um monte de DVD, escolhe um pra gente ver. — ele sorriu.
 — Ok. — sorri de volta indo para o seu quarto.
 Ao chegar lá, abri a tal gaveta e vi a ENORME quantidade de DVD’s que ele tinha. Cacei um pouco e então vi Back-up Plan. Eu amava esse filme. O separei e guardei o restante, aproveitando para dar uma pequena arrumada.
 Depois que acabei, coloquei o DVD e deixei no menu, enquanto Justin entrava no quarto com um enorme balde de pipoca e uma bandeja com seis latinhas de Coca-cola.
 — Me gusta! — eu disse rindo enquanto ele me seguia. — Ooooooopa, pera ai. — eu disse e sai correndo de volta a cozinha, abrindo a geladeira e pegando o brigadeiro. Ele estava no ponto certo.
 Cheguei no quarto de novo e Justin já estava sentado na cama, coberto com o edredom e com o balde de pipoca no colo. Sorri de lado e caminhei até ele. Coloquei o prato de brigadeiro em cima do balde e me sentei ao seu lado, me cobrindo com o edredom e pegando o prato de novo.
 — Você gosta desse filme? — Justin perguntou.
 — Sim e você?
 — Também.
 — Sabia que eu vi por causa da Jessica Jarrell e da Jennifer Lopez? — eu perguntei rindo.
 — Sério? Por quê?
 — Porque a música que a Jessica fez pra esse filme é linda e adoro a Jennifer.
 — Eu também adoro a Jennifer. — ele disse rindo. — Ah, e essa Jessica Jarrell eu conheço sabia? — ele disse fazendo uma cara pensativa enquanto eu ria.
 — Duh, é lógico que eu sei. Sua música com ela é a segunda do meu Top 5. — eu disse rindo ainda.
 — Qual é a primeira? — ele perguntou curioso.
 — All I Want Is You... Não sei, me dá um sentimento tão... Único quando eu ouço.
 — É uma das que mais gosto também. — ele sorriu.
 — Pattie e Scooter ainda não chegaram né? — perguntei curiosa.
 — Esqueci de te avisar, eles ligaram agora pouco avisando que não vão dormir aqui, por causa da chuva e porque a mãe dele pediu pra ele ficar mais por lá. Amanhã no final da tarde, eles voltam.
 — Ah sim...
 — E você trouxe o brigadeiro agora por...? — ele perguntou encarando o prato.
 — Porque vamos comê-lo com a pipoca. — sorri.
 — Sério? — ele fez careta enquanto eu ria.
 — Sério. É uma delícia.
 — Não sei não... — ele disse incerto.
 — É sim. — fiz bico. — Vou provar pra você, mas, você pode dar play no filme, por favor? — pedi rindo.
 — Ok, ok. — ele disse enquanto pegava o controle e dava o play no filme. A luz do quarto já estava apagada e mais aconchegante do que agora, impossível.
 — É bom mesmo, isso? — Justin perguntou arqueando uma sobrancelha quando peguei uma pipoca e "molhei" no brigadeiro.
 — Delicioso. — eu disse depois de mastigar. — É sim... Olha... — peguei uma pipoca a molhei no chocolate e então, levando depois até sua boca.
 Ele ficou estático e sem mastigar, porém, se rendeu e começou a mastigar e sentir o gosto delicioso que minha invenção tinha... Seus olhos que antes mostravam medo do que estava prestes a provar, se tornaram surpresos e então sorridentes.
 — Nossa... Muito bom! — ele disse dando aquele sorriso torto, que eu tanto era apaixonada. Aquele sorriso era um dos mais se não o mais lindo que eu já tive a chance de ver.
 Ele então pegou uma pipoca e molhou no chocolate também, e veio trazendo, lentamente, em minha direção. Colocou a pipoca delicadamente em minha boca. Eu estava enganada se antes achava que pipoca com chocolate era bom... Pipoca com chocolate, dada na boca, por Justin Bieber é vinte e cinco mil vezes melhor, baby (N/A on: dlç ;9 N/A off).
 Continuamos comendo a pipoca com chocolate, assistindo o filme, empolgados e conversando sobre coisas que aconteciam no filme, ou simplesmente conversando sobre os atores... Depois de um tempo, Justin colocou a pipoca no criado mudo e se deitou mais na cama... Eu o segui, deitando ao seu lado, comendo o chocolate com ele.
 — Esse é o melhor brigadeiro que já pude provar em toda a minha vida... — Justin disse desviando seus olhos do filme e olhando para mim.
 — Não querendo me gabar, mais é o meu também — eu disse rindo.
 — É lógico que seu chocolate é delicioso... — ele disse e então passou o dedo no brigadeiro, passando no meu nariz em seguida.
 — Ah! Com você é folgado! — então peguei brigadeiro e passei no canto de sua boca.
 — Po, agora to sujo! — ele disse rindo.
 — Pode deixar que eu limpo — eu disse já indo me levantar pra pegar algum papel para limpar a boca dele e meu nariz. Coloquei o prato no criado mudo e estava prestes a me levantar...
 — Não precisa procurar algo para limpar... Eu tenho uma ideia melhor. — ele disse me puxando de volta a cama.
 — E qual seria? Se sujar mais? — eu disse ainda rindo.
 — Não, não... Seria essa... — e então ele segurou meu rosto docemente, fazendo uma leve massagem em minha bochecha com suas mãos macias para então depositar em minha boca o mais doce beijo que eu já pude provar, mais ainda do que os anteriores que tive com ele. Nossas bocas se movimentavam em sincronia, carinhosamente... Como sempre, o beijo era diferente, com um novo gosto, uma nova sensação... Eu sentia o desejo clamar em nós dois... Ele levemente pediu passagem com sua língua e eu cedi... O beijo ganhou intensidade, mais calor, enquanto nossas línguas carinhosamente se enroscavam uma na outra.

Bruno Mars – It Will Rain



*N/A: Parte HOT a seguir. Você sabe o que lê, baby. E se quiser fazer o que a Beatrice vai fazer, se previna, ok? (~le eu dando alouca e fazendo um aviso mais alouca ainda tipo a Blue em Marry You~) AVISO DADO, NEGADA.*


 Suas mãos desceram de meu rosto para minha nuca, me puxando mais pra ele, aprofundando ainda mais o beijo. Eu sabia, que sempre que beijasse Justin, nunca seria a mesma coisa... Seus beijos eram únicos, assim como o dono deles. Sua mão direita continuou descendo pelo meu braço até chegar ao meu pulso. Ele o segurou firme, porém, docemente, enquanto o levantava até minha cabeça, arrastando meu braço pelo lençol de sua macia cama. Sua mão então voltou — agora não segurando mais meu pulso — pra baixo, para então segurar minha cintura. Eu me sentia... Em casa. Onde nossas peles se tocavam, havia fogo, carinho, desejo. Seus atos eram calmos, porém, cheios de uma intensidade contida.
 O ar começava a faltar... Justin então desceu sua boca para meu queixo e foi abaixando, até que começou a distribuir beijos por meu pescoço, mais uma vez no dia... Beijou minha orelha e a mordiscou levemente. Sua mão em minha cintura não a segurava mais. A apertava, cada vez mais forte e a cada toque, era um novo nível de intensidade que alcançávamos. Sua mão esquerda voltou de minha nuca ao meu rosto, fazendo aquela leve massagem em minha bochecha. Então, ele fez algo que eu não esperava naquele momento tão... Intenso. Se separou de mim e encarou os meus olhos de modo firme.
 — Você tem certeza? — encostou sua testa na minha.
 — Tenho... — disse com a voz ofegante e fraca. Eu mesma não tinha certeza, mas eu não queria acabar com esse momento. E no fundo eu sabia que era a hora e que acima de tudo era com ele que tinha que acontecer.
 — Eu só precisava da confirmação... — e então ele se aproximou e seus lábios se encostaram docemente nos meus, selando um beijo... Agora, sem nenhum vestígio de medo.
 Suas mãos voltaram à posição de antes, agora um pouco mais urgentes... O beijo era carinhoso, lento, mas extremamente intenso, a ponto de me levar a insanidade, enquanto sua língua percorria cada centímetro da minha boca.
 Sua mão esquerda desceu até minha cintura, fazendo companhia a sua direita, agora ambas segurando a barra da minha blusa ao invés de quase irrompendo minha cintura. Leve e lentamente, suas mãos começaram a levantar minha blusa, deixando minha pele arrepiada onde suas mãos tocavam. Nosso beijo não parava, só ficava mais e mais intenso, como se isso fosse de algum modo viável, possível. Estávamos sendo levados pelo desejo e eu apenas sentia... Sentia suas mãos em mim, sua boca na minha... Do jeito que me fazia sentir em um lar doce lar...
 Justin separou sua boca da minha quando a barra da blusa chegou ao meio de minha barriga.
 — Bia... Você sabe o caminho que a gente ta indo, certo? — ele perguntou ofegante, com sua testa encostada na minha, de olhos fechados
 — Sei...
 — E você tem certeza de que quer fazer isso? Não vou te forçar a nada, de jeito nenhum, eu...
 — Justin, não fala nada... — eu disse segurando em sua nuca o puxando para mim, o beijando do modo mais amoroso que eu podia... Eu queria que ele sentisse que tudo o que eu mais queria era ter ele... Comigo, pra mim... Aqui e agora. Eu não mandava em mim.
 Sua mão direita entrou por debaixo da minha blusa, entrando em contato profundo com a minha pele, causando um arrepio intenso... Não era um arrepio de medo ou frio... Era um arrepio de desejo, de... Quero mais, não sei. Cautelosa e lentamente, tocou meu seio esquerdo com sua mão, enquanto apertava e contorcia ainda mais sua língua em minha boca... Sua mão ficou parada em cima do meu seio, talvez em dúvida se continuava com o ato ou não... Puxei seus cabelos com um pouco mais de força, o trazendo ainda mais pra perto, quase fundindo sua boca com a minha, tentando mostrar a ele que estava tudo bem... E eu consegui. Sua mão então segurou meu seio com vontade, para depois começar a massagear levemente, o tomando. Aquilo era... Algo que eu com toda a certeza nunca havia sentido. Gemi involuntariamente em sua boca.
 Sua mão continuou, com vontade enquanto eu arqueava minhas costas em aprovação. As sensações que eu sentia eram indescritíveis.
 Sua boca se desvencilhou da minha, enquanto eu reclamava com um sussurrado gemido... Ele foi descendo pela mesma por minha mandíbula até chegar à lateral direita de meu pescoço, começando a dar leve chupões. Senti o Jerry e quis rir ao pensar no nome que as beliebers deram à ele... Mordi meu lábio fortemente. Minhas mãos puxavam mais e mais os seus cabelos, quase os arrancando.
 Justin se separou de mim, enquanto eu meio que chiava a contra gosto... Mas ele apenas o fez pra passar suas pernas ao redor de meu quadril, o prendendo, e tirar sua camiseta... Seu peitoral que agora se definia mais e mais, parecia ter sido esculpido por algum Deus. Ele era lindo, não só por fora, como por dentro. Era perfeito demais para mim... Ele colocou suas mãos em minha cintura novamente, me olhando nos olhos e começou a subir suas mãos por minha lateral, até chegar novamente a barra de minha camiseta... Ele começou a levantá-la até que eu percebi que isso não funcionaria sem minha ajuda, então, levantei e ergui meus braços, ficando cara a cara com Justin. Ele puxou minha blusa de uma vez e abocanhou meu pescoço novamente... Meus braços voltaram a sua nuca, empurrando-o ainda mais para meu pescoço, como se isso fosse possível.
 Minhas mãos foram descendo de seus cabelos por sua nuca, e quando chegaram a suas costas, começaram a arranhá-la, sem dó nem piedade... Levei minhas mãos até sua cintura para então, colocá-las pelo meio de nós dois e começar a fazer o mesmo movimento em seu abdômen. E que abdômen era aquele, Deus? Perfeitamente esculpido, parecia se mover com minha mão, cabendo perfeitamente nela, como se fosse massa de modelar. Diminui a pressa, a urgência... Fui de sua cintura até seus ombros, com delicadeza e com calma. Eu não sabia como agir... Nunca cheguei a esse ponto com nenhum outro garoto... No entanto, eu não estava me guiando, meu extinto estava... Eu era a pessoa menos infeliz desse mundo agora, não havia dúvidas.
 Justin nos deitou mais uma vez na cama, nos cobrindo com o edredom, deixando tudo ainda mais quente. Sua boca começou a descer de meu pescoço... Ele depositou doces beijos em minha saboneteira, ombro, clavícula... Deu um demorado beijo no vão de meus seios e levou suas mãos até as minhas costas, procurando o fecho do sutiã. O achou e mesmo com dificuldade, conseguiu abrir. Depois de jogar meu sutiã longe, abocanhou meu seio direito. Eu gemia, não me controlando... Nada era melhor do que sentir seu carinho em mim. Minhas costas arquearam e eu gemi, enquanto minhas mãos voltavam até seus cabelos e os puxava com vontade, o incentivando.
 Sua boca enfim largou meu seio; Ele começou a descer sua boca com beijos por minha barriga... Ele foi até o cós da minha calça e a abriu, tirando devagar do meu corpo. Depois que tirou, começou a massagear lentamente meu pé esquerdo... Beijou a ponta do dedão. Então ele foi levando sua mão por minha perna, me arrepiando, até chegar a minha coxa. Deu um leve aperto. Beijou-a delicadamente em seu lado interno. Isso me fez flutuar, esquecer do mundo. Ele causava esse efeito em mim, não importa o que acontecesse.
 Ele voltou sua boca para a minha me beijou como nunca tinha feito. Era um beijo meigo, lento... Ele parecia querer aproveitar cada pequena coisa. Eu estava ansiosa. Levei minhas mãos até o cós de sua calça e comecei a abaixá-la.
 Ele parecia ter entendido o que demonstrei... Desgrudou seus lábios dos meus e retirou sua calça de moletom, mostrando todo o seu poder, tudo o que ele tinha lá embaixo. E Meu Deus. O que era aquilo? (N/A on: É O PODER DO BIBERZÃO, TANÃNÃNÃNÃ *senteofunk* N/A off). Ele voltou a colar seus lábios nos meus, segurando com sua mão direita de modo doce meus cabelos e com a esquerda segurava meu ombro por trás. Minhas pernas se desvencilharam das suas e subiram, se fechando ao redor de sua cintura, aumentando de modo significante o contato de nossas áreas mais sensíveis. Mesmo através das roupas eu podia sentir a sintonia... Eu não sabia ao certo. Eu só sabia que sentia... Algo diferente, estranho, único, mais ainda sim, sentia... E não era ruim... Era uma das melhores, se não a melhor coisa que eu já havia provado na vida.
 — Bia... — ele sussurrou na minha boca. — Você não tem a noção do poder que tem em mim...
 — Você não tem noção do seu poder sobre mim... — eu disse em resposta.
 — Minha... — ele sussurrou me beijando de modo doce.
 — Sua. — assenti, sem medo.
 Ele soltou suas mãos e as caminhou até minha calcinha e lentamente começou a abaixá-la, sem soltar os lábios dos meus. Arqueei meu corpo, o ajudando. Logo, não se via vestígio de uma calcinha que há segundos estava em mim. Ele introduziu um dedo em mim e começou um leve vai e vem, me excitando mais... Introduziu o segundo, enquanto eu arqueava mais, de modo involuntário, não agindo por conta própria. Eu precisava dele.
 — Jus... Justin. — eu disse com dificuldade, puxando seu cabelo de modo masoquista... Eu o devia estar machucando, puxando seus fios desse jeito... Mais era impulsivo, incontrolável.
 — O que, minha Bia? — ele perguntou ofegando.
 — Eu... Eu preciso... Preciso de você... — eu disse enquanto ele introduzia o quarto dedo e me fazia faltar o ar.
 — Seu desejo é uma ordem. — ele disse e então retirou lentamente seus dedos de mim e com uma rapidez quase inumana, retirou sua boxer roxa, deixando enfim o bieberzão de fora. Ele acelerou e abriu rapidamente a gaveta do seu criado mudo e pegou uma camisinha. Vestiu-se e então, lentamente, começou.
 A ponta de seu membro encostou-se a mim e eu apertei seus fios de cabelo um pouco mais, me sentindo extremamente excitada, extasiada. Então ele introduziu, de leve. Dor. Foi a primeira coisa que senti. Ele beijava meu pescoço de modo doce. Antes estava me relaxando... Mais a dor não passava nem com seu carinho... Cravei meus dentes o mais leve que pude em seu pescoço, para abafar o grito que queria explodir da minha garganta. Mais eu duvido que tenha sido leve... Era impossível algo ser leve a essa altura do campeonato. Eu sentia tanta dor, como se isso não fosse possível... Lágrimas saiam de meus olhos, sem eu querer...
 — Aaaaah — gemi em seu pescoço quando ele retirou seu membro e o introduziu mais uma vez. Essa brincadeira estava me matando, me machucando... A dor se atenuava lenta demais, mais ainda sim, se atenuava enquanto aos poucos, o prazer voltava a reinar em mim. Tudo era novo, era desconhecido, diferente...
 — Jus... — gemi em seu ouvido, mordiscando-o involuntariamente.
 — Bia. — ele disse ofegante, enquanto fazia o mesmo e começava com um movimento incessante de vai e vem em mim. A dor havia sumido por completo agora enquanto eu me sentia preencher de um prazer pelo o qual eu nunca esperei sentir. Eu era possivelmente, a mulher mais extasiada do mundo no momento. Então eu senti que algo estava prestes a chegar...
 — Eu... Não vou aguentar por muito mais tempo, merda... — sussurrei fraca no ouvido dele, sentindo cada parte do meu ser se contrair em direção ao lugar mais quente de mim.
 — Vem pra mim Bia... — ele sussurrou de volta... Como se meu corpo inteiro sentisse suas palavras eu enfim explodi, sentindo meu corpo contrair da forma mais forte possível e relaxar. Eu gritei em seu ouvido quando senti meu corpo se deixar ir.
 — Essa com certeza foi a melhor noite da minha vida. — Justin disse em meu ouvido enquanto lentamente saía de mim e deitava ao meu lado, me virando para ele, me segurando pela cintura. Sua mão esquerda foi para o meu cabelo, o acariciando de modo doce. Ele se aproximou mais de mim e depositou um beijo ainda mais doce que seu carinho, porém, cheio de intensidade em minha boca. Sua boca era gentil com a minha.


*Fim da parte hot*

 Ele me aninhou em seus braços e eu virei de volta ao filme que continuava a passar.
 — Vamo terminar de ver? — ele disse rindo.
 — Com certeza. — eu disse rindo junto enquanto ele me apertava mais perto e beijava o topo da minha cabeça.


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Eaaaaaaaaaaaaaaaaeee negada riiinda U_U
Maaaaaan, que vergonha eu to '-'
Tipo, toda essa "cena" é de um capítulo da minha fic de Twilight que eu nem cheguei a postar e que então decidi adaptar e transformar pra IB. Vergonha eterna, mas sei la, acho que ta bom, kkk.
Enfim, acho que surpreendi né? Bem, só fiz o que pediram né? Altos votos pra parte Hot na enquete, KKKKKKKKKKKK
Agora vem muita coisa ainda...
Tenho um anúncio!
S(HE) BE(LIE)VE(D) VAI TER SEGUNDA TEMPORADA [aaaaaaaaaa]
Mas isso é assunto pra depois!
Agora vou ler, ouvir música, descansar, que amanhã tenho que limpar a casa, fazer trabalho e passar roupa, haaha.
Até amanhã à noite, negada.
AMO VOCÊS, COISAS LIENDAS.
COMEEEEEEEEEEEEEENTEM, POR FAVORZINHO *oo*
Beijos e queijos com vinho,
@telih_moura.