S(he) Be(lie)ve(d) - 10º capítulo

S(he) Be(lie)ve(d) – You betta werk!

 Tomamos um rápido café. Scooter, Kenny, Pattie e Justin estavam em casa apenas. Selena havia saído para fazer não sei o que e só a veríamos no almoço.

 Não nos demoramos e chegamos logo ao estúdio. O prédio onde ele ficava era enorme e não havia apenas um e sim, vários estúdios ali. Eu estava emocionada e muito, muito feliz por estar ali.

 Subimos a um dos últimos andares e então, quando entramos no estúdio, dei de cara com Mama Jan. Levei sem pensar minhas mãos a boca. Ela era incrível!

 — Bom dia, meninos... — ela olhou para mim e Pattie. — e meninas! Aliás, que menina linda é essa? É a Beatrice? — ela sorriu pra mim e eu sorri de volta, emocionada só de estar perto dela.

 — É ela sim, Mama. Ela é uma cantora incrível, você tem que ver! — disse Justin animado.

 — Ah, então, vem cá querida. Justin, você vai indo aquecendo a voz. Temos muito que fazer hoje. — ela olhou séria para ele e ele obedeceu saindo, enquanto eu e ela seguíamos para uma porta que dava para uma sala de gravação com paredes para o som não escapar. Eu nunca tinha entrado em uma.

 — Bem, eu queria que você fizesse algo. — ela sorriu docemente. — Eu sei que você já cantou para todos daqui, mas ainda não te ouvi. Eu chamei alguns meninos que estão esperando um teste para entrar na gravadora e você vai bolar com eles, algo para me mostrar. Quero ouvir o quanto você é capaz.

 — Tudo bem. Eu posso fazer isso. — eu disse nervosa, mas eu sabia que podia. Eu havia acordado confiante. Eu precisava ser confiante.

 — Ok. Os meninos já estão aqui, vou mandá-los entrar. Antes do almoço eu volto com Justin, Scooter e etc. e então te ouviremos. — ela sorriu mais uma vez. — Boa sorte, querida.

 — Obrigada, Mama. — eu disse enquanto ela saía. Não demorou quase nada e então eu vi quatro meninos entrarem.

 — Oi. — eles disseram meio em coro.

 — Oi meninos. — eu disse levemente envergonhada enquanto ia até eles e cumprimentava cada um com um beijo no rosto.

 — Eu sou Mike, o guitarrista, — disse um menino de camiseta vermelha. — esses são Drew, outro guitarrista que faz coro, Alex o baterista e Kevin que toca baixo e faz coro também. Você deve ser Beatrice, certo?

 — Sim. — eu sorri. Eles pareciam ser muito legais.

 — Bem, a gente vai te confessar, — disse Drew se sentando em um sofá que ali havia sendo seguido pelos outros que se encostaram ou sentaram em bancos ou instrumentos — a gente ta nervoso com isso. Você tem alguma ideia do que fazer? — ele disse rindo um pouco.

 — Na verdade não, eu to na mesma situação. — eu disse rindo nervosamente também. — Mas... Pera ai. — eu disse parando pra pensar. — Vocês sabem o filme Encantada, da Disney?

 — Sim, não é um filme de animação misturado com realidade que tem aquele cara do Grey’s Anatomy? — perguntou Alex.

 — É sim. — eu disse rindo. — então, eu vi esse filme porque eu gosto bastante da Carrie Underwood e tem uma música dela no filme... Tem uma cena que a Giselle começa a cantar que nem lesada no meio do parque. A música é bobinha, mas eu pensei que a gente pudesse transformar essa música de um jeito que ninguém jamais pensou. — eu sorri. Eu já sabia o que fazer.

 — Eu sei que música é essa e me desculpe, — disse Kevin — mas é uma droga. — ele disse rindo — Como deixá-la boa? — ele colocou a mão no queixo e nós rimos.

 — Algo como isso... — eu disse andando até a guitarra que havia a minha frente a pegando. A coloquei e vi que já estava ligada. Dedilhei as cordas e então comecei a fazer o começo da melodia na guitarra. Olhei para os meninos e eles me encararam assustados.

 — Você toca guitarra? — perguntou Mike.

 — Toco sim. — eu sorri.

 — Uau. Não é fácil achar uma cantora que toque. — ele sorriu. — Mas eu aposto que essa não é a música do filme da Disney...

 — Pior que é. — eu sorri. — pena que não tem internet, senão eu mostrava a versão original. Ia ajudar a montar a melodia mais rock e...

 — Pera ai. — Drew saiu da sala e então, depois de cerca de dois minutos voltou com um notebook na mão. — Põe a música ai. — ele disse rindo me entregando o note.

 Cacei um pouco no Youtube e achei um vídeo do instrumental da música meio Karaokê. Os meninos ouviram atentamente.

 — Parece meio infantil mesmo, mas a gente pode fazer meio assim... — disse Drew indo até a bateria fazendo um solo bem rock que eu gostei muito. — Pera, Beatrice, faz o início de novo.

 Dedilhei as cordas e fiz o início da música e então ele entrou com a bateria e meu, ficou muito bom. Os meninos pegaram e então estávamos nós cinco fazendo o solo. Treinamos um pouco e eu fui indicando a eles o que modificar da versão original. A música de infanto-juvenil/filme da Disney se transformou em algo bem rock e bem melhor do que eu imaginava.

 — Agora, só falta você entrar com a voz que até agora não ouvimos, né, Dona Beatrice? — disse Kevin enquanto eu ria.

 — Ok. Podem me chamar de Bia, meninos. — eu sorri.

 Fiz o início mais uma vez e comecei a música enquanto Drew começava com a batera. Terminei a primeira estrofe e então encerrei com um pequeno agudo a última palavra.

 — Uau! Saiu mil vezes melhor do que a encomenda. — disse Alex enquanto todos nós riamos.

 Ensaiamos mais algumas vezes, mas eu só cantava de leve. Não queria nem ao menos correr o risco do pessoal ouvir da outra sala. Seria uma surpresa e tanto.

[...]

 Depois de horas ensaiando, chegamos ao pé da perfeição. Eu estava maravilhada com o que eu e os meninos conseguimos fazer juntos.

 Mama chegou junto de Scooter, Kenny, Justin, Pattie e Selena no estúdio. Tínhamos parado de ensaiar e estávamos bebendo um pouco d’água. De qualquer forma, já estava tudo pronto.

 — Tudo certo? — ela perguntou enquanto se sentava no sofá sendo seguida pelo restante que se espalhou pela sala ficando de frente para os instrumentos.

 — Tudo. Podemos começar? — eu perguntei voltando a ficar nervosa, mas sabendo que não podia.

 — Claro. — ela disse e sorriu de um jeito acolhedor, porém, firme.

 — Antes, nós queríamos mostrar uma coisa. — eu disse e então, Mike colocou no notebook a versão original da música. Havíamos combinado isso, pois, quando nós fizéssemos a nossa versão daria ainda mais impacto. Todos nos olharam com cara de "WTF?!" enquanto não só eu, como os meninos queríamos rir. Nos seguramos e então eu dei a partida.

 — 1, 2, 3... — e então eu iniciei o solo inicial e logo comecei a cantar sendo seguida pela bateria. Nós fizemos o solo principal e então comecei a música. Percebi que Mama Jan e não só ela, como todos os presentes abriram a boca em um perfeito O enquanto cantávamos. Eu interpretava como nunca antes. Era um dos momentos mais importantes da minha vida.

Demi Lovato – That’s How You Know

http://www.youtube.com/watch?v=IqIXCaVBVpE

How does she know that you love her?

How do you show her you love her?

How does she know that you really

Really, truly, love her?

It’s not enough to take the one you love for granted

You must remind her

Or she’ll be inclined to say

How do I know he loves me?

How do I know he’s mine?

Does he leave a little note to tell you

You are on his mind?

Send you yellow flowers

When the sky is gray?

He’ll find a new way to show you

A little bit everyday

That’s how you know, that’s how you know

He’s your love

Everybody wants to live happily ever after

Everybody wants to know the true love is true

How do you know he loves you?

How do you know he’s yours?

Does he take you out dancing

Just so he can hold you close?

Dedicate a song

With words meant just for you?

He’ll find his on way to tell you

With the little things he’ll do

That’s how you know, that’s how you know

He’s your love

He’s your love

How do you know?

How do you know?

How does she know you that love her?

How do you show her you love her?

How does she know that you really

Really, truly, love her?

That’s how you know he’s true

Because he’ll wear your favorite color

Just so he can match your eyes

Rent a private picnic by the fire glow

Oh

His heart will be yours forever

Something everyday will show

That’s how you know, that’s how you know

That’s how you know, that’s how you know

He’s your love

 Terminei a música sem desafinar e então a bateria junto com a guitarra finalizou a música com destreza. Eu estava mais do que orgulhosa de mim mesma e dos meus meninos. Sim, mesmo com apenas horas de convivência, eles já haviam se tornado de extrema importância, pois aquela havia sido a melhor experiência, ever.

 Todos do estúdio bateram palmas enquanto se tornava impossível não sorrir. Eu mal acreditava no que acabara de acontecer.

 — Meu Deus! Você é simplesmente incrível! — disse Mama enquanto eu que ficava boquiaberta. Ouvir isso dela era um sonho que eu jamais pude imaginar que pudesse se tornar realidade. Era na verdade, algo que eu jamais pensei que pudesse acontecer.

 Desde que comecei a compor pra valer, eu componho em inglês ou espanhol. Eu nunca gostei das músicas em português, eram pouquíssimas as que eu ouvia e eu sempre fui assim, americanizada. Eu sempre tive o sonho de viver da música, mas eu nunca pensei realmente que isso pudesse acontecer e agora... Era real. Mais do que isso, quem me deu a chance de correr atrás do meu sonho foi um dos meus maiores ídolos de todos os tempos. Qualquer um diria que isso não acontece, mas, quando se sonha, os únicos empecilhos é aqueles que você mesmo cria não acreditando.

 — Você é realmente maravilhosa, Bia! — continuou Mama. — Vou confessar que eu não estava colocando muita fé, mas, eu com certeza acredito no que o Justin disse agora. Nunca vi uma garota como você ou ouvi uma voz assim. A última pessoa que me surpreendeu tanto foi o Justin e você conseguiu me deixar tão surpresa quanto ele deixou. Agora, eu que te peço pra entrar no time da Mama! — ela disse rindo enquanto meus olhos marejavam. — Vocês também, meninos! — e então eles deram um berro enorme e vieram ao meu encontro correndo, me tirando do chão e me levantando. Meus bestas. — Vocês serão a banda da Beatrice!

 Eu realmente achei que eles não aceitariam quando ela disse isso, mas então, fomos surpreendidos novamente!

 — AAWWW YEA! — eles disseram e me apertaram mais ainda.

[...]

 Depois de muita comemoração, fomos almoçar em um restaurante próximo ao estúdio. E adivinhe o que comemos? Comida brasileira!

 Kenny percorreu algumas ruas e não demoramos a achar o tal restaurante, já que ele se localizava próximo a Hollywood, na Sunset Boulevard. O Bossa Nova era um restaurante bem sofisticado, mas assim que entramos nele o cheiro brasileiro me invadiu por completo e era como se eu estivesse em casa.

 Nos sentamos e então todos ficaram com cara de "WTF?!" quando olharam o cardápio. Estavam quase chamando o garçom para pedir uma sugestão, até que Justin olhou pra mim e sorriu.

 — Nós temos uma brasileira conosco! Porque não nos diz algum prato tradicional e gostoso?

 — Hum... Por que não uma Picanha Appetizer de aperitivo e um tradicional arroz, feijão, farofa e frango grelhado? É um dos, senão o mais tradicional prato brasileiro. — eu disse sorrindo. Picanha não era exatamente minha comida favorita, pela gordura e tudo mais, mas era impossível dizer que era ruim. Sem contar que eu amava o prato principal.

 — Tudo bem então.

[...]

 — Meu Deus! Acho que eu vou comer aqui todos os dias enquanto estiver em L.A! Que comida é essa?! — disse Justin depois de mastigar de olhos fechados e falar muitos "huuum".

 — Meu país manda muuuuuuuito bem na culinária, baby. — eu disse sorrindo grande antes de enfiar mais um pedaço de frango na boca.

 Kenny já estava no terceiro prato. Comeu a Picanha duas vezes e já estava no fim do seu frango. Estávamos em uma área reservada do restaurante e todos estavam apaixonados pela comida brasileira.

 — Eu nunca imaginei que a comida brasileira pudesse ser tão boa assim! — disse Selena.

 — Pois é. — sorri fracamente. Eu não ia com a cara dela, definitivamente. Eu via falsidade ao olhar pra ela.

 Comemos e então voltamos ao estúdio. Selena disse que ia dar uma saída enquanto o Biebs ia compor. Mama veio comigo e os meninos para a sala onde ensaiamos.

 — Então, Beatrice... — começou Mama. — Você topa assinar com a gravadora junto com os meninos? — ela perguntou e meu coração pareceu saltar de mim.

 — Sério? — eu perguntei com os meus olhos já marejados de novo.

 — Sim, mais do que sério. — ela sorriu docemente.

 — É claro que eu topo, é o meu sonho! — eu disse querendo dar um berro e sair dançando por ai. Encarei os meninos que estavam sentados ao meu lado. — Tudo bem pra vocês?

 — Mais é claro! — disse Alex. Estávamos todos super felizes com isso. Era inacreditável. Desde o dia em que passei naquela prova do intercâmbio vem acontecendo uma coisa mais incrível do que a outra.

 — Então, ta tudo certo. — ela continuou sorrindo. — Porém, você é menor de idade, Beatrice, eu preciso da autorização da sua mãe.

 — Ela ta no Brasil... — eu comecei a dizer, completamente preocupada. Meu sonho deixaria de ser realizado pela ausência da minha mãe?

 — Eu sei disso, sei que é intercambista. Por isso, você já esta na gravadora com os meninos e trabalharemos durante todo esse ano, mas no final é que vamos assinar. Trazemos sua mãe pra cá e ai terminamos de resolver isso... O que acha?

 — Por mim tudo bem! Contanto que eu consiga realizar o meu sonho de gravar... — eu disse animada de novo.

 — Tudo bem então. Eu gostei muito do seu cover da música da Encantada e então vamos começar gravando essa música. Exatamente do jeito que fizeram. Eu já sei o que fazer com isso. — ela sorriu e então partimos para o trabalho.

[...]

 O dia foi bem cansativo. Passamos a tarde toda e o começo da noite gravando. No final saiu ainda melhor do que quando nos apresentamos. Eu estava muito feliz. Quase se podia ver escrito na minha testa "FELICIDADE".

 Assim que chegamos em casa eu fui para o meu quarto tomar um banho. Não estava exatamente com sono, mais estava cansada.

 Não demorei no banho. Estava caçando alguma roupa confortável e quente para ficar em casa até que ouço baterem na porta.

 — Oi. — eu gritei. Até porque eu estava de toalha.

 — Bia, sou eu, o Jus. Ta se trocando?

 — To sim.

 — Aproveita pra se arrumar. Vamos sair pra comemorar.

 — Ok. — eu disse e então depois de alguns segundos pude ouvir a porta de seu quarto bater. Ok. Eu realmente não dormiria agora.

 Comecei então a caçar alguma roupa pra sair e não demorei a achar. Não estava tanto frio, mas não chegava a estar calor também. Vesti uma meia calça preta, de fio quarenta (grosso), com um short jeans claro, não tão curto. Uma bata (blusa larga) roxa e a jaqueta de couro que usei mais cedo. Eu poderia colocar as outras que eu tinha, mas achei que essa combinou melhor. Eu não era rica, mas era apaixonada por moda e minha mãe também. Resultado: mesmo que não tivesse dinheiro, ROUPA FOREVER. Coloquei também alguns anéis e minha bota preta de salto e achei que já estava bom o suficiente — até arrumada demais.

 Dei um jeito no cabelo e passei uma maquiagem de leve — lápis, muito pouco de blush e gloss — e estava pronta. Dei um jeito na bagunça que fiz no quarto e saí.

 Ao descer as escadas, encontrei apenas Justin lá embaixo.

 — Cadê o resto do pessoal?

 — Minha mãe ta dormindo, Scooter também... Alfredo foi na frente com Selena porque a Ash ta esperando a gente lá no clube.

 — Pera ai, que Ash? Segundo... Clube?

 — É, a gente vai pra balada, baby. — ele deu uma rebolada sexy e eu dei risada enquanto na verdade minha mente gritava o que toda Belieber queria dizer num momento desses ao vivo e a cores: VEMNIMIM BIEBERCONDA! Mas fiquei calada, porque sou um anjo, 6bjs #MASOOOQ... — e Ash é de Ashley Tisdale.

 — OMB! — eu disse levando as mãos a boca.

 — Véi, acho tão engraçado quando vocês falam isso. — ele disse rindo — A sua banda também vai. — sorriu. — To muito feliz por você, mesmo. — ele veio me abraçar e quando o fez, me apertou em seus braços e eu me sentia em casa. Não porque eu era uma Belieber e sim porque seus braços realmente me traziam uma paz sem igual.

 — Obrigada. Por tudo. — eu sorri.

 — Aliás, você ta linda com essa blusa roxa. — eu ri. — E você tem tara por jaqueta de couro, né?

 — Tenho *-----------* — eu disse levantando meu pé direito e esticando o braço pra baixo, que nem uma criança enquanto ele ria.

 — Não acha que esse short ta curto? — Justin me regulou.

 — É meu pai agora, ué? — eu o olhei feio.

 — Não, mas eu tenho que cuidar do que é meu, no caso, é minha Belieber, então tenho que cuidar, ruum. — ele disse olhando pra cima, fazendo pose enquanto eu ria. — não quero nenhum mau-caráter encarando.

 — Véi, na boa... Você é possesso. — eu disse rindo horrores. — Vem, vamos. — eu disse pegando na mão dele enquanto a gente saía de casa. Senti um choque elétrico percorrer todo o meu corpo e me arrepiar, então dei uma rápida olhada em seu rosto e vi que ele estava arrepiado como eu. Pensei em soltar sua mão, mas desisti quando ele levemente a apertou mais.

 Fomos em direção ao carro — leia-se Range Rover — e ele abriu a porta pra mim.

 — O Purple Ninja é mesmo fofo. — eu disse apertando a bochecha dele rindo e entrando no carro logo em seguida. Ele deu a volta e abriu a porta  do motorista entrando, enquanto eu colocava o cinto.

 — Eu sou demais. — ele disse enquanto eu ria.

[...]

 Não demoramos a chegar na balada. Ashley nos esperava com Selena e Alfredo. Ela era um amor. Super animada e educada parecia ter gostado de mim. A noite parecia que ia ser divertida.

 Eu estava rindo que nem uma idiota das piadas do Jus e do Fredo até que começou a tocar Werk da Jasmine Villegas. Meu corpo parecia ter tomado um choque mais uma vez, porém de um jeito diferente. Não foi como quando segurei na mão do Justin. Foi um choque de necessidade, como se fosse impossível ouvir a música sem dançar. E era sempre assim. Era quase que uma sentença de morte ao meu ser. Parecia ser algo completamente idiota e desnecessário, mas eu realmente amava dançar essa música.

 Meu corpo se mexia no ritmo da música e então não demorou a chegar ao refrão e quando isso aconteceu, apenas fiz os movimentos que ela faz com a mão. Eu não queria chamar a atenção. Justin viu e riu.

 — Acho bom você dançar direito no próximo refrão, porque eu sei que você sabe. — ele olhou nos meus olhos.

 — Não sei não. — eu disfarcei enquanto ainda me mexia no ritmo.

 — Não precisa ter vergonha. — ele disse olhando no fundo dos meus olhos e foi como se eu precisasse obedecer. O segundo refrão já estava perto e então foi como se eu tivesse criado coragem, no momento em que Fredo veio pro meu lado.

 — Vai, Bia. — Fredo disse e então nós dois começamos a dançar.

 Claro que ele só tentava, enquanto eu realmente sabia fazer a dança, mas foi muito divertido.

 E então, uma roda se formou a nossa volta. Dancei tudo o que sabia e então quando a música acabou fiz um toque super estranho com Fredo e ele me abraçou.

 — Somos foda, baby.

 — Demais. — eu disse rindo. Olhei para Justin e ele me olhava boquiaberto. Não sei se era por eu ser brasileira, ou por minha mãe dançar muito bem, só sei que eu tinha esse gene pra dança que chegava a quase ser um dom. E as pessoas achavam isso a coisa mais maravilhosa do mundo, mas dançar já era uma parte de mim.

 — Eu não sabia que você dançava tanto... Assim. — disse Justin meio sem jeito. Selena estava com uma Poker Face impagável; eu queria rir tipo MUITO MESMO, mas eu me controlei.

 — Sei lá... Eu nasci assim. — sorri.

 — Uau ein, isso é que nascer bem feito. — disse Fredo e então caímos na gargalhada enquanto Selena saia andando e nem Justin percebia.

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 EAAAAAAAAAE U_U

 NÃO ME BATAM²!

 Além de não ter tido tempo, esse capítulo deu trabaaaaaaalho... Eu fiz grandão ein? u-u

 Eu A-M-E-I escrevê-lo! Cara, That’s How You Know eu conheci na verdade na versão da Demi e véi, me apaixonei. É uma das músicas que mais gosto dela, mesmo não sendo dela mesmo, kkk.

 O próximo capítulo promete muitas emoções, HAHA.

 Se pá, amanhã eu já posto, negada *-*

 COMENTEM MUITO, POR FAVOR. É MUITO IMPORTANTE, DE VERDADE (:

 Obrigada por lerem, obrigada por existirem na minha vida, irmãs <3

 AMO VOCÊS MAIS QUE O CÉU!

 Beijos e queijos com vinho,

 @telih_moura.