quarta-feira, 14 de março de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 4º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – Hey, I just met you…




 — Mas Bia, porque você vai agora pra Times Square? São cinco horas da tarde, ainda! — Luke falava andando pra lá e pra cá, não entendendo o porque de eu querer ir tão cedo. Pra mim, já estava tarde.
 — Não ta cedo, Luke! E eu não vou sair, agora, agora. Vou comer alguma coisa, terminar de me arrumar. Vou acabar saindo daqui só lá pelas seis. — eu disse enquanto entrava no banheiro para tomar meu banho.
 Luke que tinha me deixado nesse estado de idiotice e loucura para chegar lá cedo. Ele começou a dizer que lá ficava com milhões de pessoas e era a coisa mais linda e que ele ia também, mas ia ficar em uma festa em um dos prédios. Me preocupei na hora. Não deveria chegar tarde. Com milhões de pessoas por ali, se eu não chegasse a um horário razoavelmente bom, não conseguiria ver o Jubs nem de longe.
 — Mesmo assim! A festa dura a madruga toda, a gente só vai chegar aqui em 2012, literalmente, e você quer chegar lá às seis da tarde? Assim você não vai aguentar! Dá uma dormida, depois você acorda, toma banho, se arruma, come e vai.
 — Caraca. Bem que dizem que irmão é uma droga mesmo viu ¬¬ — eu disse enquanto saia do banheiro. Ele havia me convencido. Mas eu só dormiria uma hora.
 — Vem, vamo ver um filme bem chato, ai a gente dorme e depois vai, ta bom?
 — Ta, ta, senhor "eu sei de tudo".

[...]

 Depois de assistir a um filme tão chato que eu nem lembro qual o nome, eu dormi profundamente. Mas como sou esperta, coloquei para despertar dali a uma hora e meia. Acordei por volta das sete horas.
 Entrei no chuveiro e deixei que a água quente me relaxasse. A roupa já estava separada e eu havia escolhido algo especial. Mesmo que o Justin não me visse, eu queria estar certa de estar bem não só para o Ano Novo, mas por estar perto dele, nesse momento tão único.
 Não me demorei no banho. Logo saí do box e fui para o quarto. Passei hidratante, me sequei e enrolei o meu cabelo na toalha; voltei para o banheiro e me maquiei – apenas contornei meus olhos, passei um pouco de blush e um gloss. Sequei meu cabelo e então ajeitei a franjinha, deixando mais para o lado e enrolei o restante do cabelo, levemente.
 Voltei para o quarto e vesti uma calça jeans escura, uma t-shirt bem larguinha de um algodão mais grossinho, porém, leve e gostoso. Coloquei minhas meias e a bota de salto preta. Não era tão alta. Eu conseguiria aguentar por toda a noite.
 Vesti minha touca, passei meu Someday, coloquei meu anel de dois dedos com a inscrição "Believe", peguei meu celular, RG, dinheiro, gloss, chave, o cachecol preto e o sobretudo e desci.




 Luke já me esperava e ficou um pouco surpreso quando me viu.
 — Uau. Caraca, tudo isso pro Justin Bieber? — ele riu.
 — É uma noite especial. — eu disse dando uma voltinha.
 — Ta linda. Vai comer alguma coisa aqui ou vai comer lá?
 — Vou comer por lá mesmo.
 — Ok, vamos. Tchau, mãe. — ele berrou.
 — Tchau, crianças. Tomem cuidado. E vejam se não chegam amanhã à noite ok? Não bebam demais também. — ela disse rindo.
 — Ok, Allie. Até amanhã. — eu sorri e segui Luke porta a fora, vestindo meu sobretudo e meu cachecol.
 — Se prepare para o melhor Ano Novo do mundo. — ele sorriu e então fomos andando em direção ao momento mais esperado da minha vida.

[...]

 — Uau! Que lindo, Luke! — eu disse com os olhos brilhando olhando toda aquela imensidão iluminada. Já era por volta de oito e meia, nove horas da noite e já estava lotado. Eu nunca havia visto algo assim tão lindo.
 — Maravilhoso, né? Bem, eu vou indo pra festa lá em cima. — Ele apontou para o lindo prédio de vidros e mais vidros. — Tem certeza de que não quer vir?
 — Tenho. Te vejo mais tarde, mano. Ou não. — eu disse rindo.
 — Beijo, coisa linda. — ele me abraçou e seguiu no meio da multidão.
 Entrei e então fui caminhando pela Times Square, me aproveitando do fato de que ainda não estava lotado. Fui seguindo por mais e mais perto e então cheguei à grade de frente ao palco onde aconteceria o show. Entreguei o ingresso a um dos seguranças que ali estavam e então eu entrei. Meu coração palpitava. Eu o veria, e de muito perto.
 Ao lado do palco, ficava o Mc Donald’s. Meu estômago grunhiu e então eu segui até lá, querendo me encher do meu delicioso Big Tasty.

[...]

 Por volta das dez horas da noite, o meu Jubs entrou. Meu coração batia mais forte do que escola de samba do grupo especial no desfile do Carnaval. Ele estava lindo demais. Achei que ele cantaria alguma música de Under The Mistletoe, mas ele me surpreendeu, mais uma vez como todos os dias da minha vida e junto com o luxuoso e divônico guitarrista Carlos Santana, cantou uma das músicas mais lindas que existem. Let It Be, dos Beatles.
 Meus olhos estavam úmidos enquanto eu o assistia cantar a música no piano. E eu compartilhava esse momento com pouco mais de dois milhões de pessoas.
 Eu tremia. Ele estava tão lindo. Eu mal podia acreditar que estava tão perto dele.
 Uma chuva de papel picado começou a voar envolta do Jus quando acabou. As lágrimas desciam pelos os meus olhos sem eu nem ao menos pensar. Foi a coisa mais linda que eu já vi em toda a minha vida.
 Depois que ele foi embora, sai da multidão. Me sentia sufocada, precisava beber alguma coisa.
 Eu seguia pelo meio das pessoas tomando leves empurrões e dando outros. Mas eu não me importava. Ninguém se importava. Era uma noite de felicidade.
 E então eu não simplesmente esbarro com uma pessoa. Quando consigo me desvencilhar da multidão e consigo subir na parte mais vazia da calçada, tropeço em um chapéu azul e trombo fortemente com alguém. O baque foi tão forte que eu caio de bunda no chão. Minha sorte era que ninguém me olhava naquele momento. As atenções estavam para as atrações que aconteciam.
 — Ta tudo bem com você? Me desculpa, não foi minha intenção... Vem, eu te ajudo a levantar. — falou uma voz masculina. Eu sentia que conhecia essa voz, só não conseguia dizer de onde.
 — Não, não, ta tudo bem. Eu que sou desastrada mesmo. Vivo caindo e... —senti uma mão segurando meus braços e me levantando no chão. Fiquei de pé novamente e então encarei o ser filha da mãe que havia me derrubado no meio da Times Square. E então eu estaquei. Não era possível que ele estivesse ali, na minha frente. Só poderia ter sido o baque no chão pra me deixar tão absurdamente idiota assim.
 — Não, me desculpa, de verdade. — ele dizia com aquela voz aveludada e eu estava levemente paralisada. Mas meu instinto me disse para não continuar assim por muito tempo ou ele iria embora, rapidamente.
 — Não tem o que se desculpar, mesmo. — eu disse um pouco nervosa.
 — Qual é o seu nome? — ele me olhou nos olhos e eu me perdi naquela imensidão acastanhada.
 — Beatrice. Você eu conheço. — eu disse rindo. Tudo parecia natural com ele.
 — Mas me deixa me apresentar. Justin Bieber. — ele abriu aquele sorriso que me tirava o fôlego e beijou minha mão.
 — Eu sabia que você era problemático, mas não tanto. — eu disse rindo de novo.
 — Problemático? Nossa. — ele riu.
 — Eu tenho direito de te chamar assim, mesnino.
 — Por que? É uma das minhas Beliebers, por acaso? — ele me olhou desconfiado.
 — Mais do que isso, sou Brazilieber. — sorri em satisfação.
 — Sério, você é Belieber e brasileira? — seus olhos brilharam.
 — Sou sim. — continuei sorrindo. Tudo parecia irreal demais.
 — Caraca. Esse ano novo ta saindo melhor do que a encomenda. — ele riu. — Eu já imaginava que você era brasileira. É muito bonita. — senti minhas bochechas corarem mesmo com o frio cortante.
 — Que isso. Você só esta falando que eu estou bonita porque estou usando roxo.
 — Que isso. Não sou assim. Só digo pra uma garota que ela é bonita quando ela realmente é. — ele olhou nos meus olhos e a cada momento eu ia ficando cada vez mais e mais vermelha.
 — Bem, obrigada então.
 — Você parece estar com frio. Eu estou indo agora ficar em uma festa naquele prédio ali. — ele apontou para um belo prédio a alguns metros de nós. — Vem também. La ta tendo outros shows. — ele sorriu.
 — Claro. — eu disse sem nem ao menos pensar.
 — Hey, porque não me passa seu telefone? Sei que a gente acabou de se conhecer, mais, você é a Belieber mais espontânea que eu já conheci.
 — Tudo bem. — eu disse rindo enquanto ele me entregava o seu iPhone e eu digitava.
 — Hey, I just met you, and this is crazy, but here’s my number, so call me maybe... — eu comecei a cantarolar e depois cai na gargalhada.
 — Hey, eu gostei dessa música. E porque você não me disse que canta? — ele me olhou de modo sério, mas eu vi que ele estava querendo rir.
 — E quem disse que eu canto? Eu que caio e você que fica com merda na cabeça?
 — Eu to falando sério. Mas vem, a gente vai ter muito tempo pra conversar ainda. To vendo que achei uma ótima amiga. — sorri involuntariamente.
 — Uma amiga bem problemática, também. — ele riu.
 — Vem, vamos lá pra dentro.
 — Ok. — eu disse lhe entregando o iPhone. Ele segurou minha mão enquanto me puxava em direção ao prédio.


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Eaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae u_U
Tudo bom, coisas lindas?
To feliiiiiiiiiiiz e inspirada, porém, to um pouco chateada com vocês.
Maspoxavida, gente, COMENTEM. Pra eu saber que vocês estão gostando! Não custa nada, mesninas lindas *-*
Enfim, curtiram o capítulo? E A-M-E-I escrevê-lo! E o próximo vai ser mais lecal ainda ~eu acho~ HAAHA.
COMENTEM! <3
Beijos e queijos com vinho e até amanhã, mesninas lindas,
@telih_moura.

6 comentários:

  1. Acho que vc ja sabe ne? Haha, ta perfeito! Eu amei ler esse cap, e to louca pra ler o proximo!!! Vc escreve bem demais! To amando, continua <3

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  2. Ai amigaa to amando meu Deus to ansiosa pro próximo cap. posta logo ta??
    Beijos

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  3. Aaaaaaaaa que lindo!!!! AMEI!!!! MAS TIPO, ELA CONHECE O JUSTIN BIEBER E NEM DA GRITOS??? COMO ASSIM?? HAHAHA Mas ta PERFEITO!! Sério!!! continua!!!!!! s2

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  4. aaaaameeei! PERFEITO! continuaa logooo S2

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  5. continua vou morrer ! se puder ler o meu amor.. ib-believeinyourdreams.blogspot.com

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